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Hector e a Procura da Felicidade
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Hector e a Procura da Felicidade

Avaliação:
7/10

7/10

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Crítica | Ficha técnica

No início de “Hector e a Procura da Felicidade”, o narrador confirma o que as imagens mostram: Hector (Simon Pegg) vive uma vida confortável e muito organizada e metódica em um belo apartamento em Londres, ao lado de sua namorada Clara (Rosamund Pike). Trabalha como psiquiatra mas não se importa muito com seus pacientes. E, para ilustrar seu descaso, o filme mostra uma montagem com eles falando alternadamente, colocando a voz de um na boca do outro. Eventualmente, uma das pacientes acaba por despertar a necessidade de Hector em viver experiências novas antes de se comprometer para sempre com o modo como vive. Então ele parte para uma viagem de pesquisa sobre a felicidade.

A jornada

Nessa jornada, a primeira parada é a China, onde primeiro vivencia o luxo e depois um mosteiro budista. Assim, descobre que o dinheiro não compra a felicidade. Porém, não consegue entender a alegria dos monges pelo vento que sopra as bandeirinhas coloridas penduradas em um varal. Em seguida, se dirige à África, onde vive um velho amigo seu. Lá, envolve-se com bandidos e quase perde a vida. Em paralelo, faz amizade com uma família simples e se sente feliz pelo seu amigo que assumira sua homossexualidade.

Finalmente, Hector chega a Los Angeles, para encontrar Agnes (Toni Collette). Ela é um antigo amor, que precisa desencoraja-lo a perder tempo imaginando como seria a vida deles juntos. Antes disso, durante o voo, Hector passa por uma experiência marcante com uma passageira terminal. Quando ele se despede dela, um belíssimo fade para a cor branca revela o destino da moça.

Comédia + drama

Enfim, “Hector e a Procura da Felicidade” é uma genuína comédia dramática. Nesse sentido, Simon Pegg arranca risadas quando fala com uma estrangeira que fala sobre felicidade (“happiness”) como se estivesse pronunciando pênis (“a pênis”). Adicionalmente, chora quando quase é morto na África e na experiência com a máquina que lê emoções em Los Angeles.

E o filme fecha com simplicidade o arco desse personagem. No fim do filme, sua casa não está mais tão organizada. Além disso, relembra a cena com os monges budistas e agora compreende a celebração do vento. Mais importante que isso, ele passa a valorizar o que tem na vida, inclusive a “tratar seus pacientes com paciência”. Analogamente, essa singeleza combina com a maneira como o diretor Peter Chelsom roda “Hector e a Procura da Felicidade”. Ou seja, empregando variados recursos estilísticos para expressar a narrativa de maneira eficiente, sem maneirismos. exagerados


Hector e a Procura da Felicidade
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