65 - Ameaça Pré-histórica (filme)
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65 – Ameaça Pré-histórica

Avaliação:
6/10

6/10

Crítica | Ficha técnica

65 – Ameaça Pré-histórica não é uma imitação barata da franquia iniciada com Jurassic Park (1993). É verdade que Steven Spielberg viabilizou a tecnologia que permite colocar gigantescos dinossauros na tela do cinema, mas esse filme da dupla Scott Beck e Bryan Woods parte de uma premissa criativa e bem diferente. Desta vez, não existe nenhum parque na atualidade com seres renascidos a partir do DNA. Sua história se inspira nas teorias que defendem que alienígenas já estiveram na Terra – no caso, há 65 milhões de anos, na era dos dinossauros. Essa é a parte boa do roteiro escrito também pelos diretores, embora muitos torçam o nariz pelo fato de esses extraterrestres serem iguais aos seres humanos de hoje. O que força a barra é a trama se desenrolar justamente no dia em que o asteroide cai no nosso planeta e acaba com essa era.

Isso porque os heróis do filme chegam à Terra por acidente. Vindo do planeta Somaris, Mills (Adam Driver) é o piloto de uma espaçonave com passageiros que se choca com um cinturão de asteroides que se dirigem para cá. Além de Mills, a outra única sobrevivente é a menina de 9 anos Koa (Ariana Greenblatt). Juntos, eles tentarão sobreviver neste mundo primitivo e hostil, contando com a tecnologia que trouxeram do futuro, e ainda uma alta dose de coragem. Mas a única chance de voltarem ao planeta deles é atravessando 15 km de mata até o alto de uma montanha onde está uma das embarcações de fuga que se desprendeu da espaçonave. No trajeto, descobrem que o asteroide gigante está em rota de colisão, o que serve como a contagem regressiva que adiciona emoção à aventura.

As ameaças principais são mesmo os dinossauros, dos pequenos aos gigantes. Os efeitos visuais e especiais não decepcionam, e deixam esses seres pré-históricos quase tão verossímeis quanto os da franquia de Spielberg. E para não se limitarem ao que já está nesses filmes, algumas dessas criaturas possuem características bem diferentes desses que conhecemos.

Ação, terror e drama

Além de muita ação, e movimento constante que garante ritmo ao filme, 65 – Ameaça Pré-histórica traz elementos do terror. Afinal, seus diretores Scott Beck e Bryan Woods se especializaram nesse gênero – fizeram Nightlight (2015) e A Casa do Terror (Haunt, 2019). Além disso, um dos produtores do filme é Sam Raimi. Assim, logo no acidente vemos sangue surgindo de forma gratuita, quando um pedaço de metal perfura o corpo de Mills. Ao longo do filme, mais sangue e algumas vísceras surgirão – e um dinossauro em decomposição confirma a intenção de provocar nojo. Mas, ainda em relação ao terror, o longa está repleto de jump scares, com efeitos nem sempre assustadores.

Os dois protagonistas possuem o mínimo necessário de história passada. Embora de maneira simplória, satisfaz sabermos que os realizadores se preocuparam em criar um vínculo de complemento entre eles, que sofreram perdas recentes.

Enfim, 65 – Ameaça Pré-histórica é melhor do que uma primeira impressão poderia indicar. Possui uma premissa interessante, personagens consistentes e efeitos visuais convincentes. Com isso, a diversão está garantida.

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Ficha técnica:

65 – Ameaça Pré-histórica | 65 | 2023 | 120 min | EUA | Direção e roteiro: Scott Beck, Bryan Woods | Elenco: Adam Driver, Ariana Greenblatt, Chloe Coleman, Nika King, Brian Dare.

Distribuição: Sony Pictures.

Trailer:
65 – Ameaça Pré-histórica
Onde assistir:
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