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A Babá: Rainha da Morte (filme)
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A Babá: A Rainha da Morte

Avaliação:
3/10

3/10

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Crítica | Ficha técnica

A Babá: Rainha da Morte (The Babysitter: Killer Queen, 2020) não consegue repetir os acertos do primeiro filme. A Babá (The Babysitter, 2017) funcionou como uma alucinante comédia que faz rir com os excessos do gore e várias referências. Parecia comprovar o talento do diretor McG para filmes de comédias aceleradas que desvirtuam gêneros clássicos, como fizera antes com As Panteras (Charlie’s Angels, 2000) e As Panteras: Detonando (Charlie’s Angels: Full Throttle, 2003).

O próprio McG dirige a sequência A Babá: Rainha da Morte, e conta com o mesmo elenco, e um novo personagem bacana, a recém-chegada colega de classe Phoebe (Jenna Ortega). Então, a princípio, o novo filme teria tudo para dar certo. Porém, algo não está bem, e provavelmente tem a ver com a troca dos roteiristas. Brian Duffield, autor do filme de 2017, não trabalhou nessa continuação, pois preferiu escrever Amor e Monstros (Love and Monsters, 2020) – e, aliás, se deu muito bem.

Os novos escritores Dan Lagana, Brad Morris e Jimmy Warden fizeram um trabalho preguiçoso, uma óbvia tentativa de emular as qualidades do filme original. Mas, não conseguiram. Para começar, a parte inicial, antes de a ação se iniciar, é insuportável. Os personagens todos parecem uns babacas sem cérebro, como versões pioradas das comédias de besteirol americanas. Um dos motivos para isso está no fato de o protagonista Cole (Judah Lewis) não ter mais 14 anos. E, muitas piadas já não funcionam para seus 16 anos. Aliás, o ator parece ter envelhecido muito mais, e isso acontece porque o primeiro filme foi rodado em 2015.

Mais gore, por favor

Quando entram os vilões do primeiro filme, as coisas melhoram um pouco, pois as cenas de gore exagerado ainda funcionam bem. Porém, erram ao transferir a trama original de dentro da casa para um belo local com um cânion gigantesco. Com isso, perde-se aquela sensação de ameaça que o protagonista Cole (Judah Lewis) sofria por estar num lugar fechado. Adicionalmente, as oportunidades de humor grotesco se tornam escassas, e a resolução que resgata a babá Bee (Samara Weaving) decepciona.

Aliás, a própria direção de McG parece estar em um nível abaixo. Os efeitos visuais estilizados aqui soam óbvios e sem graça – até mesmo os grafismos que aparecem na tela agora são poucos. Há até escolhas erradas na direção de fotografia, em sequências ao ar livre em que o branco está “estourado”, ou seja, está ofuscante.  

Enfim, A Babá: Rainha da Morte merece entrar para aquela lista de sequências que nunca deveriam ter sido realizadas.


A Babá: Rainha da Morte (filme)
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