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A diretora Barbara Albert fala sobre “Mademoiselle Paradis”

Mademoiselle Paradis, o mais recente trabalho da diretora austríaca Barbara Albert, chega aos cinemas brasileiros em 2 de maio de 2019, distribuído pela A2 Filmes. O filme conta a estória real da pianista cega Maria Theresia Paradis. Na Viena de 1777, ela é submetida a um experimento médico controverso conduzido pelo médico Franz Anton Mesmer, baseado na cura pelo magnetismo.

No papel principal está Maria Dragus. A atriz atuou ao lado de Saoirse Ronan e Margot Robbie em Duas Rainhas, ainda em cartaz. Além disso, esteve em A Fita Branca, do diretor Michael Haneke.

Barbara Albert estudou direção e roteiro na Academia de Cinema em Viena, cidade onde nasceu em 1970. Seu primeiro longa-metragem, Nordrand, entrou na mostra competitiva do Festival de Veneza de 1999. Assim, deu início a uma filmografia apreciada em festivais, incluindo títulos como Fallen (2006) e Os Mortos e os Vivos (2012).

Para a diretora, Mademoiselle Paradis “(…) conta a história de um sistema social baseado em proibições e repressão, e de mulheres que tentam chegar a um acordo com tais regras. E encontrar seu próprio espaço e liberdade dentro de suas estruturas restritivas.” Barbara Albert enxerga o filme “(…) como uma variação de uma questão perpétua e profundamente humana. De um lado, a tensão constante entre subordinação e adaptação. De outro, a determinação para subir acima do nível comum, do ordinário.”

Por fim, complementa: “Além disso, quero levar o público a uma jornada emocional e sensual que desafia o conceito de gênio no contexto de uma narrativa histórica. E que chama nossa atenção para nossas próprias sensações frequentemente subconscientes e seu significado em nossas próprias vidas.”

Leia a crítica do filme Mademoiselle Paradis aqui.

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