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Aladdin (filme)
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Aladdin

Avaliação:
9/10

9/10

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Crítica | Ficha técnica

Com um diretor talentoso, um astro carismático e um charmoso casal de protagonistas, Aladdin se destaca entre as superproduções da Disney.

Mesmo em uma produção de grande orçamento, o diretor inglês Guy Ritchie ainda consegue estampar suas características. A câmera inquieta, que flutua no mesmo ritmo dos movimentos agitados dos personagens já na primeira sequência de Aladdin, ilustra o estilo desse cineasta adepto da linguagem moderna. Com isso, seus filmes imprimem um ritmo agitado. Por exemplo, como vimos em Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (1998) e O Agente da UNCLE (2017). E seu estilo desponta até em uma adaptação de um conto de fadas clássico como este.

Para tornar essa velocidade adequada à estória, o personagem Aladdin (interpretado pelo ator egípcio Mena Massoud) é um especialista em parkour. Aliás, essa habilidade de saltar sobre os obstáculos das ruas é muito útil para esse ladrão que comete pequenos furtos. Num de seus golpes, ele conhece e se apaixona pela princesa Jasmine (Naomi Scott), disfarçada de pessoa do povo. O romance entre os dois segue os típicos conflitos do gênero, onde ambos possuem segredos a esconder.

Então, a vida de Aladdin muda quando ele é forçado a buscar uma lâmpada mágica em uma caverna pelo vilão Jafar (Marwan Kenzari), que quer tomar o lugar do sultão. Porém, ele encontra a lâmpada e acaba invocando o gênio aprisionado dentro dela. Por isso, o gênio da lâmpada, magistralmente vivido por Will Smith, lhe concede três desejos, e acaba se afeiçoando a ele.

Trama bem elaborada

A história é muito bem construída, uma aventura emocionante de disputa entre Aladdin e Jafar, com reviravoltas que alternam vitórias com derrotas, convencendo no momento em que tudo parece perdido. Aladdin é um personagem habilidoso em seus pequenos truques e esperto no duelo com o vilão. Além disso, é sincero na sua paixão por Jasmine e na sua amizade com o gênio da lâmpada. Ou seja, o público certamente torce por ele.

Por outro lado, os efeitos visuais são impressionantes. Até mesmo as cenas com o tapete mágico convencem, por mais difíceis que sejam. O tapete se torna, inclusive, um dos personagens.

Além disso, a personalidade de Will Smith se encaixa perfeitamente na figura grandiosa do gênio da lâmpada. Afinal, mesmo sendo autoconfiante e poderoso, ele ainda consegue ser simpático e se preocupa com seu novo amigo Aladdin. E o interessante é que ele tem seu lado humano, se apaixona pela ajudante da princesa, Dalia (Nasim Pedrad), e seu desejo maior é ser livre. Dessa forma, ao preferir a liberdade ao poder, seu personagem dá margens a várias metáforas com outras situações, como dos executivos de alto escalão que se tornam prisioneiros do seu cargo.

Em suma, Aladdin é uma das melhores produções da Disney baseadas em estórias clássicas. Do roteiro à direção, das atuações aos efeitos visuais, tudo funciona às mil e uma maravilhas!

 

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