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Alita: Anjo de Combate (2019)
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Alita: Anjo de Combate

Avaliação:
7/10

7/10

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Crítica | Ficha técnica

Alita: Anjo de Combate é uma adaptação da graphic novel de Yukito Kishiro, com direção de Robert Rodriguez e roteiro de James Cameron e Laeta Kalogridis. Adicionalmente, nomes de peso estão também no elenco, que conta com Christoph Waltz, Jennifer Connelly e Mahershala Ali.

Num futuro distante, Alita é uma ciborgue revivida pelo Dr. Dyson Ido, que a encontra no lixo. Ela não se lembra de seu passado, mas na primeira oportunidade, mostra que possui grandes habilidades de combate. Tal como seu salvador, Alita se torna uma caçadora de recompensas, mas sofrerá sérios danos ao enfrentar um poderoso autômato e precisará de um novo corpo. Enquanto isso, inicia um romance com o jovem ladrão de peças Hugo.

Convivência

A bem elaborada estória de Alita: Anjo de Combate envolve a convivência comum entre robôs, ciborgues e humanos no futuro, onde os seres comuns vivem na superfície da Terra e os mais abastados em um nível acima, como uma cidade suspensas. Você só consegue acesso à cidade alta se for rico ou merecedor. Uma das formas de ser merecedor é se sagrar campeão de um perigoso esporte que mistura futebol com corrida.

Acima de tudo, a adaptação para o cinema ganhou destaque pelo visual diferenciado da protagonista. Nesse sentido, os grandes olhos, típicos de ilustração de mangás, destacam a personagem. O corpo delgado e desproporcionalmente pequeno, contribui para criar uma figura falsamente delicada. Quando colocada em combate, supera adversários muito superiores. A surpresa lembra a primeira vez em que vimos o Yoda num duelo de sabre contra o Conde Doku na saga Star Wars. Na tela, Alita não se confunde com um ser humano, e isso contribui para a trama, reforçando que a sociedade já aceita conviver com ciborgues.

Cenas especiais

As cenas de combate são muito bem filmadas. Por exemplo, Alita luta contra vários oponentes em sequências empolgantes, principalmente porque o filme se preocupa em mostrar que ela não é invulnerável. Da mesma forma, a morte de personagens importantes também parece não ter sido obstáculo para seus escritores.

Enfim, a mais bela cena de Alita: Anjo de Combate transborda poesia. Alita acaba de perder uma pessoa amada, mas resolve deixar a tristeza para trás e seguir em frente. No filme, isso é representado na cena em que ela derrama uma lágrima e, antes de ela chegar ao chão, Alita a corta ao meio com sua espada. Uma linda metáfora.

Porém, o filme todo possui visual inteiramente construído em computação gráfica. Às vezes, parece uma animação. O público sente que está dentro de um vídeo game. Os gamers se sentirão em casa, porém, os que não estão acostumados com esse visual devem aceitar como se fosse uma animação ou se frustrarão com a falta de realismo do cenário.

Então, vai aí a dica. Se você curte o visual de game de Alita: Anjo de Combate, você vai adorar o filme. Mas, se tem restrições quanto a essa característica, vai pelo menos se divertir com as eficientes cenas de ação.

 

Alita: Anjo de Combate (2019)
Alita: Anjo de Combate (2019)
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