Depois de passar pelo Rio de Janeiro e Brasília, o Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência chega a São Paulo entre 1 e 20 de dezembro de 2021, trazendo histórias transformadoras protagonizadas por pessoas com deficiência.
Gratuito, o mais importante e longevo evento de cinema sobre o tema terá formato híbrido com sessões virtuais e presenciais no CCBB-SP. Além de quatro debates online, integram a programação 29 produções de 14 países divididos entre curtas, médias e longas-metragens.
A realização é do Centro Cultural do Banco do Brasil, com patrocínio do Banco do Brasil através da Lei de Incentivo à Cultura, e produção da Cinema Falado Produções.
Temas
Educação inclusiva, sexualidade, arte, esporte e luta por direitos são alguns dos temas abordados pelas produções. O Brasil comparece com o maior número de filmes (7), seguido de cinco dos Estados Unidos, cinco da Rússia, dois da Espanha e um filme da Argentina, da Austrália, do Canadá, do Cazaquistão, da Costa Rica, da Holanda, do Irã, de Israel, da Itália e do Reino Unido.
“A 10ª Edição do Assim Vivemos chega agora a São Paulo depois das temporadas nas praças do Rio de Janeiro e de Brasília, onde cumpriu seu papel de transformar, questionar, propor reflexões e reunir pessoas. Nossa expectativa é a de repetir em São Paulo o êxito que tivemos nas outras cidades, completando assim a trajetória desta edição. Alguns personagens dos filmes brasileiros são de São Paulo e estarão conosco nas sessões, conversando e nos emocionando. Esta edição está linda e o conjunto de filmes nos apresenta um mosaico rico e diverso das questões relacionadas às deficiências.” – comenta Graciela Pozzobon, diretora do festival.
Sessões presenciais e virtuais
A público poderá participar do Assim Vivemos de duas formas: na sala de cinema do CCBB-SP ou acessando virtualmente parte da programação. Reaberto desde outubro do ano passado e seguindo as normas sanitárias, o Centro Cultural está preparado para receber a todos com segurança. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria no mesmo dia de exibição.
De 1 a 13 de dezembro o CCBB recebe as sessões presenciais. Já as sessões online serão disponibilizadas aos poucos e ficarão disponíveis até o dia 20 de dezembro. A cada semana estarão no site do festival filmes relacionados aos debates semanais e na última semana, uma sessão extra.
Programação
Os 29 filmes do Assim Vivemos estão divididos em 12 programas com duração entre 57 e 94 minutos. Por dia, serão oferecidas três sessões presenciais com toda a programação e no site do festival serão disponibilizadas nove produções, sendo sete relacionadas aos temas debatidos: A Força da Arte, Educação para todos, Parceria Colaborativa e Em Busca de Uma Voz. Participam das discussões pessoas com deficiência e especialistas. O link para participar será disponibilizado no site do festival (www.assimvivemos.com.br) no dia do encontro.
Filmes contarão com recursos de acessibilidade como a audiodescrição e as legendas LSE (para surdos e ensurdecidos), além interpretação em LIBRAS. Os debates ao vivo terão LIBRAS e serão disponibilizados gratuitamente através do site, assim como o catálogo digital do festival com informações, sinopses dos filmes e programação completa.
Serão oferecidos cinco prêmios do júri e um do público, destinado ao filme escolhido nas três cidades. Os membros do júri são pessoas com deficiência, artistas e profissionais e, em cada edição, o júri cria novas categorias de prêmios, a fim de destacar as qualidades específicas dos filmes premiados. O troféu foi criado pela artista cega Virginia Vendramini. A direção geral do Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência é de Graciela Pozzobon.
Para conferir a programação completa do Assim Vivemos, acesse: www.assimvivemos.com.br.
Filmes da programação 2021
- “A primeira lei”, de Camila Fardella – Argentina;
- “Volta”, de Johanis Lyons-Reid, Lorcan Hopper – Austrália;
- “O artista e a força do pensamento”, de Elder Fraga – Brasil;
- “Não me esqueci de você”, de Rene Lopez – Brasil;
- “Fale conosco”, de Fabio Costa Prado – Brasil;
- “Seremos ouvidas”, de Larissa Nepomuceno – Brasil;
- “Silenciadas: em busca de uma voz”, de Flávia Pieretti Cardoso – Brasil
- “Uma parte de mim”,de Sara Paoliello – Brasil;
- “Movimento”, de Luis dos Santos Miguel – Brasil;
- “Mulheres surdas me contaram”, de Marie-Andree Boivin – Canadá;
- “13 Kilômetros”, de Vladimir Tyulkin. Cazaquistão;
- “Quatro sentidos”, de Gabriel Zumbado – Costa Rica;
- “Sete Léguas – Siete Leguas”, de Jon Ander Santamaría, Marcia Castillo – Espanha;
- “E elas eram colegas de quarto”, de Kylie Walter – EUA;
- “Prezado Doutor”, de Michael Hook, Shannon Daughtry, Julie Willson – EUA;
- “Juntos”, de Ana Baer – EUA;
- “As belas cores de Jeremy Sicile-Kira”, de Aaron Lemle – EUA;
- “Sempre positive”, de David Ulich, Steven Ungerleider – EUA;
- “O aniversário de Estela”, de Ander Duque – Espanha;
- “O tabuleiro de Dania”, de Oscar Wagenmans – Holanda;
- “Arghavan”, de Mohammad Sahraei – Irã;
- “Nino”, de Eitan Herman – Israel;
- “Com S maiúsculo”, de Inmediazione – Itália;
- “Minha amiga do sanatório”, de Zlata Onufrieva – Reino Unido;
- “B-1”,de Pavel Petrukhin – Rússia;
- “Imbatível Bunina”, deAlexander Zinenko – Rússia;
- “Incapazes?”, de Georgy Porotov, Maxim Yakubson – Rússia;
- “Deus ama Porkhov”, de Marina Zabelina – Rússia;
- “Eu sou Irina”, de Tatyana Rotar – Rússia;