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CCBB APRESENTA MOSTRA ONLINE DE CINEMA EGÍPCIO CONTEMPORÂNEO

Mostra de Cinema Egípcio

O CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) apresenta a 2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo, um evento online que acontece de 29 de julho a 23 de agosto de 2020. Os ingressos gratuitos estarão em breve disponíveis mediante um cadastramento no site www.cinemaegipcio.com.

A mostra exibirá 24 filmes, selecionados pelo curador Amro Saad. Realizados entre 2011 e 2019, os títulos revelam a nova geração de cineastas egípcios em documentários e ficções de vários formatos, desde premiados sucessos comerciais a filmes experimentais independentes.

A abertura do evento contará com um debate com o diretor Amr Bayoumi, realizador do documentário Para onde foi Ramsés?, e o show da banda Mazaher, que fez a música do filme, transmitidos diretamente do Cairo.

O curador e produtor Amro Saad, explica:

“Mergulhada no contexto pós (Revolução Egípcia de) 2011, a 2ª edição da Mostra apresenta a transformação da indústria cinematográfica egípcia. Evidencia a quebra de paradigmas e, principalmente, um novo olhar, que coaduna com a luta contínua pelas questões sociais, e avança para o entendimento e a percepção dos egípcios sobre sua própria identidade e estilo de vida. Com isso, soma ao debate dos direitos sociais a conscientização sobre o significado da vida”

Em breve, a programação completa, com exibição de dois filmes por dia, workshops, palestras e debates com diretores, estará disponível no site do evento.

Entre os destaques da mostra estão o filme de terror O Elefante Azul 2 (2019), de Marwan Hamed, o maior sucesso de bilheteria da história do cinema egípcio; o documentário Joana d’Arc Egípcia (2016), de Iman Kamel, que discute as experiências das mulheres egípcias após a revolução de janeiro de 2011; a comédia Como Um Palito de Fósforo (2014), de Hussein Al Imam, que homenageia as grandes estrelas da Era de Ouro do cinema egípcio; e Eu Tenho Uma Foto (2017), documentário de Mohamed Zedan que conta a história do cinema egípcio através da trajetória de Motawe Eweis, figurante que trabalhou em cerca de mil filmes, desde os anos 40 até hoje.

A mostra contará com sessões com legenda descritiva ou audiodescrição e a apresentação da abertura terá tradução para LIBRAS.

Sueli Voltarelli, gerente geral do CCBB Rio de Janeiro, destaca a importância dos eventos on-line: “O projeto Cinema Egípcio Contemporâneo é mais um passo importante dessa iniciativa. É a primeira vez em nossa história de 30 anos que realizamos uma mostra cinematográfica totalmente on-line e gratuita.” O patrocínio é do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Paralelamente, o público poderá fazer uma visita virtual 360º na exposição sobre o Egito Antigo, realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil, no site: http://www.culturabancodobrasil.com.br/

Programação completa

Dia 29/07 – Quarta-feira

19h – Debate de abertura com o diretor Amr Bayoumi e o curador Amro Saad, com tradução para LIBRAS, seguido de show da banda Mazaher, que fez a música do filme Para onde foi Ramsés?”.

20h30 – “Para onde foi Ramsés?”. De Amr Bayoumi (Egito, 2019). 62 min. Livre.

Documentário. O maior processo de transferência que as ruas do Cairo já testemunhou, que levou mais de 12 horas. A grandiosa estátua de Ramsés foi transportada da praça que recebeu o seu nome, uma das maiores praças do Cairo, até seu novo local, o grande museu egípcio.   

Dia 30/07 – Quinta-feira

19h – “Fotocópia”. De Tamer Ashry (Egito, 2017). 90 min.10 anos. Sessão inclusiva com audiodescrição.

Mahmoud, um velho aposentado, é proprietário de um centro de datilografia e fotocópia no Cairo que está lentamente se tornando irrelevante devido ao crescente uso de computadores. Ele leva uma vida rotineira que gira em torno de seus negócios, sua pensão sempre atrasada, seus vizinhos e clientes. Mahmoud começa a aprender sobre a extinção de dinossauros, e com isso desencadeia uma série de eventos que darão um novo significado a sua vida

22h – “Para onde foi Ramsés?”. De Amr Bayoumi (Egito, 2019). 62 min. Livre.

Dia 31/07 – Sexta-feira

19h – “Pó de diamante”. De Marwan Hamed (Egito, 2018). 162 min.10 anos.

Taha trabalha para uma empresa farmacêutica e vive uma vida extremamente chata com seu pai deficiente. A vida dela é virada de cabeça para baixo depois que um assassinato misterioso revela muitos segredos, arrastando Taha para o mundo do crime e da corrupção.

22h – “Fotocópia”. De Tamer Ashry (Egito, 2017). 90 min.10 anos. Sessão inclusiva com audiodescrição.

Dia 1º/08 – Sábado

17h – Bate-papo “Novas narrativas no cinema egípcio contemporâneo” com as jornalistas e críticas Nahd Nasr (egípcia) e Maria do Rosário Caetano (brasileira), com tradução para o português.

19h – “Dia do julgamento final (Yomeddine)”. De Abu Bakr Shawky (Egito, 2018). 97 min.10 anos.

Beshay é um coletor de lixo que decide sair do confinamento de uma colônia de leprosos e partir para o Egito em busca da família. Ele viaja com seu aprendiz órfão ao longo do Nilo, ficando cara a cara com a maldição de ser um estranho.

22h – Pó de diamante”. De Marwan Hamed (Egito, 2018). 162 min.10 anos

Dia 2/08 – Domingo

17h – “Entre dois mares”. De Anas Tolba (Egito, 2019). 87 min.14 anos.

Uma família de uma área rural no Egito é dividida após um trágico acidente. A busca de uma mãe por redenção, vingança e esperança define os eventos dessa história dramática de uma sociedade esquecida.

20h – “Dia do julgamento final (Yomeddine)”. De Abu Bakr Shawky (Egito, 2018). 97 min.10 anos.

Dia 3/08 – Segunda-feira

19h – “Joana d’Arc Egípcia”. De Iman Kamel (Egito, 2016). 86 min.10 anos.

Documentário. O diário perdido de uma garota beduína (Jeanne) inspira a jornada de um cineasta (Kamel). O documentário discute as experiências das mulheres egípcias após a revolução de janeiro de 2011 através de formas de arte desafiadoras. No diário, Jeanne escreve sobre querer se libertar do mundo dominado pelos homens e se tornar dançarina. Kamel decide encontrar Jeanne se conectando com outras sete artistas egípcias.

22h – “Entre dois mares”. De Anas Tolba (Egito, 2019). 87 min.14 anos.

Dia 4/08 – Terça-feira

19h – “O portão de partida”. De Karim Hanafy. (Egito, 2014). 65 min.10 anos. Sessão inclusiva com legenda descritiva.

Uma meditação sobre tristeza, morte e aprisionamento psicológico que dispensa diálogo e narrativa para uma experiência visual que quebra as convenções.

22h – “Joana d’Arc Egípcia”. De Iman Kamel (Egito, 2016). 86 min.10 anos.

Dia 5/08 – Quarta-feira

19h – “Horário do Cairo”. De Amir Ramses (Egito, 2014). 110 min.12 anos.

Três histórias acontecem ao longo de um único dia no Cairo. Lila, uma atriz aposentada, está procurando Sameh, sua última co-estrela. Salma está namorando Wael e está em seu apartamento. Hazem é um jovem traficante de drogas que foge de Alexandria para o Cairo e encontra um velho homem com a doença de Alzheimer. Os personagens se encontram em momentos decisivos de suas vidas, que, embora díspares, são reunidos pelo destino e são apresentados através de performances perfeitas pelas lendas do cinema egípcio.

22h – “O portão de partida”. De Karim Hanafy (Egito, 2014). 65 min.10 anos. Sessão inclusiva com legenda descritiva.

Dia 6/08 – Quinta-feira

19h – “Sheikh Jackson”. De Amr Salama (Egito, 2017). 93 min.10 anos.

A história de um clérigo islâmico que tem uma paixão secreta por Michael Jackson. Ele passa por uma crise de fé ao saber da morte de seu cantor pop favorito.

22h – “Horário do Cairo”. De Amir Ramses (Egito, 2014). 110 min.12 anos.

Dia 7/08 – Sexta-feira

17h – Workshop “Documentários” com o cineasta Amr Bayoumi, diretor de Para onde foi Ramsés?”.

19h – “Les Petits Chats”. De Sherif Nakhla (Egito, 2015). 80 min.12 anos.

Documentário. O surgimento da lendária banda de rock Les Petits Chats, formada em 1976, abrangendo Wagdi Francis junto com Ezzat Abu Ouf e Omar Khairat. Os membros da banda se reúnem 30 anos depois para a performance de uma noite.   

22h – “Sheikh Jackson”. De Amr Salama (Egito, 2017). 93 min.10 anos.

Dia 8/08 – Sábado

17h – “Mawlana”. De Magdi Ahmed Ali (Egito, 2016). 130 min.10 anos.

Uma jornada aparentemente tradicional de um jovem sheikh em uma mesquita governamental que deixa de liderar orações para se tornar uma celebridade da TV emitindo “fatwas” aceitos por milhões de pessoas. Ele conquista uma legião de fãs  por sua coragem e pelas tentativas de se desviar do retórica religiosa usual em uma sociedade fortemente influenciada pelo fundamentalismo.

20h – “Les Petits Chats”. De Sherif Nakhla (Egito, 2015). 80 min.12 anos.

Dia 9/08 – Domingo

17h – “Vila 69”. De Ayten Amin (Egito, 2013). 120 min.12 anos.

Hussein é um arquiteto em estado terminal, mas encantador, que desfruta de uma rotina solitária em sua antiga casa de família e de uma variedade de visitantes femininas. Sem perceber que seu passado está prestes a alcançá-lo, a irmã de Hussein e seu neto se mudam para casa, interrompendo um estilo de vida bem estabelecido e forçando-o a reexaminar suas ideias sobre vida, amor e família.

20h – “Mawlana”. De Magdi Ahmed Ali (Egito, 2016). 130 min.10 anos.

Dia 10/08 – Segunda-feira

19h – “Saída para o sol”. De Hala Lotfy (Egito, 2012). 96 min.12 anos.

Vencedor de vários prêmios internacionais, incluindo o Melhor Filme Africano no Festival de Cinema Africano de Milão, em 2013, o filme conta a história cotidiana de duas mulheres que cuidam de seu familiar doente.

22h – “Vila 69”. De Ayten Amin (Egito, 2013). 120 min.12 anos.

Dia 11/08 – Terça-feira

19h – “Decor”. De Ahmad Abdalla (Egito, 2014). 105 min.12 anos.

 A vida da designer egípcia Maha dá uma guinada quando ela se vê como uma pessoa completamente diferente – uma dona de casa. O filme mostra a solidão enfrentada por alguns que sofrem de doenças mentais, bem como os desafios enfrentados por seus entes queridos.

Em preto e branco, o longa é um belo tributo à era de ouro do cinema egípcio das décadas de 1940 e 1950. O cineasta Ahmad Abdalla mostra muitas invenções estéticas que o justificaram como o líder do novo cinema egípcio independente.

22h – “Saída para o sol”. De Hala Lotfy (Egito, 2012). 96 min.12 anos.

Dia 12/08 – Quarta-feira

19h – “Eu tenho uma foto”. De Mohamed Zedan (Egito, 2017). 75 min. Livre.

Com a ajuda de El Homossany, um dos mais antigos diretores assistentes do Egito, Zedan, um jovem cineasta independente, realiza um documentário sobre Motawe Eweis, que trabalhou como figurante em cerca de mil filmes no cinema egípcio dos anos quarenta até agora.

22h – “Decor”. De Ahmad Abdalla (Egito, 2014). 105 min.12 anos.

Dia 13/08 – Quinta-feira

17h – Palestra sobre o filme “Saída para o sol”, com a atriz Donia Maher (com tradução para o português).

19h – “Mensagens do mar”. De Daoud Abdel Sayed (Egito, 2010). 134 min.12 anos.

Após a morte de sua mãe, Yehia decide voltar para Alexandria, o lugar onde ele cresceu e se apaixonou. Desiste do emprego de médico e começa a pescar. Ele aprende muito com as histórias de outras pessoas e descobre o significado da vida enquanto medita no mar.

22h – “Eu tenho uma foto”. De Mohamed Zedan (Egito, 2017). 75 min. Livre.

Dia 14/08 – Sexta-feira

19h – “O elefante azul 1”. De Marwan Hamed (Egito, 2014). 170 min. 16 anos.

Após cinco anos afastado, o psiquiatra Dr. Yehia retorna ao seu trabalho apenas para encontrar seu amigo universitário, Sherif , que acabou de chegar para avaliação mental e psicológica por ser acusado de assassinato. Tentando ajudá-lo, Yehia desvenda mistérios que nunca pensou que existissem.

22h – “Mensagens do mar”. De Daoud Abdel Sayed (Egito, 2010). 134 min.12 anos.

Dia 15/08 – Sábado

17h – “Não me beije”. De Ahmad Amer (Egito, 2017). 103 min.12 anos.

Uma sensual estrela de cinema decide seguir um caminho mais religioso, mas o mundo do entretenimento e seus fãs têm opiniões diferentes sobre sua escolha.

20h – “O elefante azul 1”. De Marwan Hamed (Egito, 2014). 170 min. 16 anos.

Dia 16/08 – Domingo

17h – “Verde seco”. De Mohammed Hammad (Egito, 2016). 73 min. 14 anos.

Iman é uma jovem religiosa conservadora que se incomoda com a opinião dos outros sobre ela e que mantém uma posição rígida sobre a extinção das tradições sociais. Uma terrível descoberta, no entanto, irá fazê-la abandonar todas as tradições às quais um dia foi tão apegada.

20h – “Não me beije”. De Ahmad Amer (Egito, 2017). 103 min.12 anos.

Dia 17/08 – Segunda-feira

19h – “Como um palito de fósforo”. De Hussein Al Imam (Egito, 2014). 84 min. 10 anos.

Uma comédia para homenagear as super estrelas da Era de Ouro do cinema egípcio. O enredo combina cenas, em preto e branco, estreladas por 21 atores da época com outras cenas escritas e estreladas por Al Imam. O produto final leva à redescoberta dos atores da idade de ouro em um contexto totalmente novo.

22h – “Verde seco”. De Mohammed Hammad (Egito, 2016). 73 min. 14 anos.

Dia 18/08 – Terça-feira

19h – “Fora do comum”. De Daoud Abdel Sayed (Egito, 2014). 133 min. 12 anos.

Um médico tira férias em Alexandria quando sua pesquisa sobre a existência de poderes psíquicos em humanos deixa um espaço em branco. Ele se instala em uma pousada à beira-mar, lar de um grupo excêntrico de personagens.

22h – “Como um palito de fósforo”. De Hussein Al Imam (Egito, 2014). 84 min. 10 anos.

Dia 19/08 – Quarta-feira

19h – “Caos e desordem”. De Nadine Khan (Egito, 2012). 77 min. 12 anos.

Manal, Zaki e Mounir estão na faixa dos vinte anos. Vivem em uma comunidade caótica, próxima a um depósito de lixo, onde suas necessidades básicas são minimamente atendidas. Sob esta desordem social, existe uma camada de relações problemáticas em que se misturam amor, decadência e uma disputa entre Zaki e Mounir pelo amor de Manal. Uma competição cujo resultado será decidido por uma partida de futebol.

22h – “Fora do comum”. De Daoud Abdel Sayed (Egito, 2014). 133 min. 12 anos.

Dia 20/08 – Quinta-feira

19h – “A girafa”. De Ahmed Magdy (Egito, 2018). 75 min. 14 anos.

Ahmed percorre a paisagem noturna do Cairo ansioso por conseguir dinheiro para pagar pelo aborto de uma jovem – um procedimento que deve ocorrer imediatamente. Ele se depara com um grupo intrigante de jovens, liderado por uma mulher que tem como objetivo resolver o enigma em torno de uma girafa que supostamente está escondida no zoológico do Cairo. À medida que uma cadeia absurda de eventos se desenrola, Ahmed se distrai de sua missão.

22h – “Caos e desordem”. De Nadine Khan (Egito, 2012). 77 min. 12 anos.

Dia 21/08 – Sexta-feira

19h – “O elefante azul 2”. De Marwan Hamed (Egito, 2019). 130 min. 16 anos.

Um novo preso no hospital psiquiátrico vira a vida do Dr. Yehia de cabeça para baixo. Ele prenuncia que a morte de toda a sua família está a apenas três dias. Yehia então usa as pílulas de elefante azul na tentativa de controlar as coisas e resolver os quebra-cabeças que ele enfrenta. O longa se tornou o filme egípcio com maior bilheteria na história do cinema egípcio.

22h – “A girafa”. De Ahmed Magdy (Egito, 2018). 75 min. 14 anos.

Dia 22/08 – Sábado

17h – “Mawlana”. De Magdi Ahmed Ali (Egito, 2016). 130 min.10 anos.

20h – “O elefante azul 2”. De Marwan Hamed (Egito, 2019). 130 min. 16 anos.

Dia 23/08 – Domingo

16h30 – Encerramento / vídeo dos melhores momentos  (disponível por 24h)

17h – “Fotocópia”. De Tamer Ashry (Egito, 2017). 90 min.10 anos.

20h – “Mensagens do mar”. De Daoud Abdel Sayed (Egito, 2010). 134 min.12 anos.

SERVIÇO:

 2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo

29 de julho a 23 de agosto de 2020

Patrocínio: Banco do Brasil
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil

Curadoria: Amro Saad

Produção: Orientse

Acesso à Mostra: cadastro gratuito pelo http://www.cinemaegipcio.com

Centro Cultural Banco do Brasil

#CCBBemCasa

Acesso às ações e links de outras atividades digitais:

www.bb.com.br/cultura e redes sociais dos CCBBs

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