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De Volta para o Futuro (filme)
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De Volta para o Futuro

Avaliação:
10/10

10/10

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Crítica | Ficha técnica

O filme De Volta Para o Futuro comprova que o cinema comercial também pode ser genial.

Realizado pela turma de talentos oriundos das escolas de cinema californianas, esta obra-prima conta com Steven Spielberg, Kathleen Kennedy e Frank Marshall como produtores executivos. Além disso, a direção é de Robert Zemeckis, que também escreveu o roteiro, juntamente com Bob Gale. E, nesse último quesito, o filme impressiona pela dedicação a todos os detalhes que amarram com perfeição sua estória sobre viagem no tempo.

Aliás, H.G. Wells ficaria orgulhoso por ter inspirado De Volta Para o Futuro. Nesse sentido, o filme convida a várias revisões. E elas permitem não só a admiração, como também a possibilidade de novas descobertas que atestam como o ardiloso jogo de efeito e consequência foi cuidadosamente planejado.

Marty McFly

Ao lado desse roteiro magistral, De Volta Para o Futuro ainda cria um dos personagens mais carismáticos do cinema dos anos 1980. De fato, ele só rivaliza por esse título com o Ferris Bueller de Matthew Broderick. Nesse aspecto, a sequência que apresenta o protagonista Marty McFly é providencial. A partir do momento em que ele abre o portão da casa do Dr. Emmett Brown (“Doc”) com o pé, e, em seguida, sobe em seu skate e aproveita uma carona não autorizada, sabemos que esse rapaz é muito “cool”. Adicionalmente, ao som de “The Power of Love”, de Huey Lewis, ele passa pelas ruas da pequena cidade onde vive, cheio de confiança, bem como acena para as meninas na academia, que retribuem. E Michael J. Fox se encaixa perfeitamente nesse papel, levando para um nível superior o charme que havia criado como o Alex da série “Caras e Caretas”.

Enfim, é Marty McFly quem embarca numa viagem não programada até 1955, no ano em que seus pais se conheceram. E se inicia sua aventura para conseguir voltar ao futuro, com a ajuda da versão jovem do inventor Doc, que criou a máquina do tempo em um DeLorean. Aliás, a escolha desse modelo de automóvel é outro dos detalhes impecáveis do roteiro. Afinal, com suas portas que se abrem para cima completando seu visual ultramoderno, o carro realmente poderia ser confundido com uma nave espacial por uma família da metade do século 20.

Veja Marty McFly tocando “Johnny B. Goode”

Ticking clock

Além disso, para tornar a missão de Marty McFly ainda mais empolgante, há uma contagem regressiva absolutamente criativa. Nesse sentido, após ele ser atropelado no passado, surge o risco de o seu pai e sua mãe nunca se casarem. Como consequência, Marty talvez nunca venha a nascer. Dessa forma, ele acompanha o tempo se esgotando através de uma foto onde ele e seus dois irmãos estão desaparecendo.

Por fim, a sequência do clímax é de se assistir na ponta da poltrona. Quando tudo precisa acontecer precisamente como planejado, tal qual explicado antes ao público por Doc, é claro que algumas coisas começam a dar errado.

Como resultado, De Volta para o Futuro merecidamente concretizou a expectativa de uma sequência, tal como promete a última cena do filme. De fato, duas continuações se seguiram para formar uma incrível trilogia, que prova que Hollywood pode ser brilhante.


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