El Presidente | 2ª Temporada da série estreia dia 4

El Presidente (série)

A série El Presidente, que discute a corrupção no futebol, chega à sua segunda temporada. A partir do dia 4 de novembro, os novos episódios chegam à Prime Video.

El Presidente traz os bastidores do esporte no Brasil e na América Latina, com história inspirada em eventos reais. A trama revela o que aconteceu em Copas do Mundo passadas, além de se aprofundar nos esquemas políticos que estampam corrupção no futebol.

A segunda temporada de El Presidente conta com os brasileiros Eduardo Moscovis e Maria Fernanda Cândido. Além de Bukassa Kabengele, que dá vida ao histórico jogador, presidente e fundador da Confederação Africana de Futebol (CAF), Yidnekatchew Tessema, aliado de João Havelange.

Bukassa Kabengele

Segundo Bukassa: “Foi um grande desafio. Afinal, se trata de uma pessoa que realmente existiu e foi uma grande referência na África, não apenas no esporte. Era um cara extremamente influente dentro do cenário político. Foi presidente da CAF por 15 anos, além de compor o Comitê Olímpico Internacional (COI) e a própria FIFA.”

Intitulada “O Jogo da Corrupção”, a nova fase da série traz mais sobre as tramoias envolvendo o Brasil e a América Latina. Entre elas, a história do ex-presidente da FIFA João Havelange.

“O Tessema tem um papel muito importante dentro dessa trajetória, porque sem ele o Havelange não teria a adesão de todos os países africanos em sua votação. De certa forma, ele foi um dos responsáveis pela eleição do brasileiro como presidente da FIFA.”, explica Bukassa.

Escolhido pelo diretor Armando Bo, o ator congolês conta que as características do papel trouxeram experiências inéditas em sua carreira.

“É a primeira vez que faço um personagem que só fala inglês, e o teste foi bastante competitivo, ainda mais se tratando de uma competição internacional. Acredito que aprendi bastante nas gravações, não apenas no escopo do esporte, mas em um sentido cultural, de trazer um pouco mais das minhas origens africanas.”, aponta.

Copa do Mundo

Por fim, sendo este um ano de Copa do Mundo, Bukassa acredita que trazer questões ligadas a corrupção no meio esportivo pode acender debates ainda ignorados. Com isso, pode permitir que o futebol consiga um avanço dentro e fora do campo.

“Para além da ficção, temos uma história cheia de licenças poéticas, trazendo situações reais do cotidiano não reveladas ao grande público. Alcançamos lugares que escapam do glamour e dos holofotes da modalidade, dando mais humanidade a esses personagens e colocando-os no escopo da realidade. Temos que torcer pela nossa seleção, mas buscar também um sistema que tenha como base a ética e a honestidade.”, finaliza Bukassa.

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