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Escape Room 2: Tensão Máxima (versão estendida)
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Escape Room 2: Tensão Máxima

Avaliação:
6/10

6/10

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Crítica | Ficha técnica

Escape Room 2: Tensão Máxima traz os dois únicos sobreviventes do filme Espace Room (2019), juntamente com o diretor Adam Robitel. Zoey (Taylor Russell) e Ben (Logan Miller) vão até Manhattan para expor o responsável pelos jogos mortais que quase acabaram com suas vidas. No entanto, eles logo se veem presos em um vagão de metrô desengatado, na companhia de mais outras quatro pessoas que também conseguiram superar um escape room.

Desta vez, a perspectiva do filme se amplia. Logo no prólogo, conhecemos a origem desse escape room distorcido, quando a primeira vítima morre sob esse conceito de adivinhação, em 2003. A situação do metrô, que inicia de fato a trama, se desenrola nos dias atuais, em paralelo com os bastidores do escape room, cujos cabeças vivem em conflito. Com isso, os vilões dividem os holofotes com os mocinhos da história. Inclusive na parte final, quando concluem com uma revelação desconcertante que funciona como um gancho para uma próxima sequência.

Por outro lado, o foco nos vilões diminuiu a preocupação com os jogadores. Desta vez, o roteiro não tenta mais construir personagens com características destacadamente marcantes – o que distinguia com clarez cada membro da turma do primeiro filme. Então, com exceção de Zoey e Ben, que o público já conheceu no longa original, os demais desafiados não despertam nenhuma empatia.

Os desafios

Em relação aos desafios, Escape Room 2: Tensão Máxima trabalha numa chave mais fantasiosa, e demanda essa abertura por parte do espectador. Enquanto no primeiro filme os jogadores eram convidados a um endereço determinado, aqui um transporte público se revela parte do escape room, o que é muito mais difícil de se conceber. A mesma sensação temos quanto aos próprios jogos. O segmento da praia, que começa a afundar, não faz nenhum sentido – o que seria, uma catástrofe que transformaria o local em um buraco negro em forma de areia movediça? Nesse sentido, o melhor capítulo é o da chuva ácida, que possui um desafio claro, que facilita para o público torcer pelos jogadores. Além disso, serve como um alerta para os problemas climáticos.

Enfim, Escape Room 2: Tensão Máxima mantém a tensão de uma volta na montanha-russa, como era a proposta do filme original. Não é tão eficiente, mas pelo menos apresenta uma vilã promissora para uma nova sequência.


Escape Room 2: Tensão Máxima (filme)
Escape Room 2: Tensão Máxima (filme)
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