Pesquisar
Close this search box.
[seo_header]
[seo_footer]

Eu Sou a Lenda

Avaliação:
7/10

7/10

clique no botão abaixo para ouvir o texto

Crítica | Ficha técnica

Eu Sou a Lenda é uma nova adaptação para o cinema do livro escrito por Richard Matheson, que chegou às telas em 1971 no filme A Última Esperança da Terra, com Charlton Heston no papel principal.

Desta vez, é Will Smith quem interpreta o protagonista Robert Neville, o único sobrevivente em uma Nova York devastada por um vírus. O restante da população se transformou em criaturas mutantes ou foi morta por elas. Em Manhattan, plantas e animais selvagens invadiram as ruas. Robert vagueia pela cidade durante o dia, pois os seres mutantes são sensíveis à luz. Quando está em casa, tenta encontrar uma cura para o vírus. Essa rotina se quebra com a chegada de dois outros sobreviventes.

O livro de Richard Matheson

Publicado pela primeira vez em 1954, o livro de Richard Matheson apresenta um tema atualíssimo. Essa estória soa ainda mais impactante nesses tempos de epidemia do Coronavirus, que obriga o esvaziamento das ruas justamente para evitar essa devastação que o filme mostra. E causa comoção a sequência inicial que mostra Robert caçando pelas ruas vazias de Nova York, um trabalho excepcional de efeitos especiais e visuais. Porém, nesses quesitos, os seres mutantes decepcionam.

O roteiro peca por indicar que os mutantes estão se aprimorando, ao mostrar um deles como líder com capacidade de raciocínio. Como o enredo não desenvolve isso, e o filme parece até curto demais para se aprofundar nesse ponto, fica um sentimento de incompletude que incomoda. Ao privilegiar a ação, Eu Sou a Lenda deveria ter deixado essa questão de lado e considerado os mutantes como uma horda de seres selvagens e famintos.

Eu Sou a Lenda, ainda assim, certamente prenderá a atenção do espectador. Além disso, serve de alerta para a fragilidade de nossa existência diante dessas ameaças infecciosas.


Eu Sou a Lenda (filme)
Compartilhe esse texto:

Críticas novas:

Rolar para o topo