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Guerra Mundial Z (filme)
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Guerra Mundial Z

Avaliação:
8/10

8/10

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Crítica | Ficha técnica

Em Guerra Mundial Z (World War Z), uma epidemia está transformando toda a população da Terra em zumbis. Por isso, Gerry Lane (Brad Pitt), é convocado pelas Nações Unidas para descobrir a origem da epidemia, e uma solução para ela. Além disso, ele tenta salvar sua família.

Guerra Mundial Z se destaca como o filme de maior bilheteria de Brad Pitt. O astro, que atuou em filmes de variados gêneros, conseguiu com este filme de ação com zumbis seu maior sucesso. De fato, o apelo comercial é evidente. Ou seja, um grande nome (Pitt), um tema da moda (zumbis) e muita adrenalina.

Para isso, o roteiro não deixa muito tempo para o espectador pensar. Assim, logo de cara, um dia normal na vida de Gerry Lane acaba radicalmente se transformando numa frenética corrida para fugir de zumbis que estão se alastrando em plena área metropolitana. A situação apocalíptica se repete em todas as cidades do planeta. Então, Lane é chamado para retornar ao seu trabalho de investigador das Nações Unidas para ajudar a salvar o mundo.

Ritmo

A mudança constante de locações ajuda a acelerar o ritmo da ação. Assim, Coréia, Israel, Reino Unido fazem parte da trajetória alucinada de Lane para encontrar uma solução para a infestação zumbi. E essa surge no filme como uma possibilidade coerente, ainda que não definitiva.

O diretor alemão Marc Forster, conhecido por 007 – Quantum Of Solace (2008) e O Caçador de Pipas (The Kite Runner, 2007), aplica aqui o ritmo do filme de James Bond. Algumas cenas, porém, possuem cortes tão rápidos que dificultam entender o que está acontecendo na tela. A sequência onde Lane e sua família são perseguidos por zumbis subindo as escadas de um prédio abandonado é um exemplo desse exagero na velocidade da edição.

Outro ponto fraco é o mal uso de computação gráfica para criar a invasão em massa dos zumbis. Quando eles sobem os muros em Israel, parecem artificiais demais.

Apesar dos mortos-vivos, Guerra Mundial Z não explora o gênero terror, preferindo a ação. Nisso, o filme é exemplar. Não há oportunidade para muita conversa, e as cenas que tiram o fôlego aparecem a todo momento. O suspense, também, tem seu lugar, principalmente quando os heróis precisam atravessar o laboratório cheio de zumbis, tomando cuidado para não fazerem barulho. A trilha sonora eletrônica colabora no clima, soando como se fosse um filme do diretor John Carpenter.

Com isso, Guerra Mundial Z leva o que há de bom na TV sobre zumbis para a tela grande, ganhando dimensões gigantescas. Se na série The Walking Dead os zumbis aparecem em grupos, aqui eles vêm em multidões.


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