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Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
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Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

Avaliação:
8/10

8/10

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Crítica | Ficha técnica

Homem-Aranha no Aranhaverso (Spider-Man: Into the Spider-Verse, 2018) conquistou os corações dos fãs do herói aracnídeo ousando reunir várias de suas versões. Oriundas da imaginação fértil dos seus criadores, o filme uniu a forma (diferentes estilos de desenhos) à narrativa (cada uma dessas pessoas-aranhas combatia o vilão aproveitando suas características específicas). A sequência desse sucesso, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (Spider-Man: Across the Spider-Verse), já não pode contar com esse fator de novidade. Além disso, o multiverso já virou lugar-comum. E a trama do filme, por isso, tenta outros caminhos.

Desta vez, todo o protagonismo se concentra nos jovens Miles Morales e Gwen Stacy. O enredo, assim, pode se aprofundar nos seus dramas pessoais, que se encontram em momentos semelhantes. Ambos enfrentam problemas de relacionamento com os pais, vivem o dilema de revelar suas identidades e, ainda, aprendem a usar os seus superpoderes. Nesse último quesito, a garota está na frente. E, por causa disso, tem o privilégio de integrar um grupo selecionado de pessoas-aranhas e atravessar multiversos. Mas essa brecha é justamente o que o novo vilão Mancha precisa para se tornar superpoderoso.

Esses dois protagonistas carismáticos são suficientemente envolventes para atrair os espectadores durante os dois primeiros terços do filme. Há bastante comédia, mas muito menos do que no primeiro longa. A ação predomina, e cresce progressivamente até o grande confronto num dos multiversos, envolvendo várias pessoas-aranhas simultaneamente. É uma luta viajante, mas bem criativa e dirigida com precisão. Aliás, no aspecto técnico, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso deslumbra tanto quanto seu antecessor, mesmo não sendo tão esquematizado, por conta das distinções entre os personagens daquela história.

O filme termina num cliffhanger, deixando em aberto para uma sequência obrigatória. O tom fica sombrio, e os espectadores saem do cinema sem o sorriso que estampavam os seus rostos em 2018.


Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
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