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Homem-Formiga e a Vespa (filme)
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Homem-Formiga e a Vespa

Avaliação:
7.5/10

7.5/10

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Crítica | Ficha técnica

A criatividade salvou um dos super-heróis mais difíceis de adaptar para o cinema. Afinal, como tornar emocionante, nas telas, o poder de ficar do tamanho de uma formiga ou de um prédio? A sacada genial foi tornar essa transformação extremamente rápida, de modo que a própria mudança representa um golpe. O primeiro filme desse personagem, Homem-Formiga (Ant-Man, 2015), de Peyton Reed, explorou esse recurso. Mas é nesse segundo, Homem-Formiga e a Vespa (Ant-Man and the Wasp), que isso funciona para valer.

Desta vez, há até uma personagem, meio vilã meio vítima, que leva esse conceito além. Ela é Ava (Hannah John-Kamen), que sobreviveu a uma explosão num experimento quando criança, mas ficou com seu estado quântico instável. Em outras palavras, ela não consegue sempre se materializar. Com o tempo, aprendeu a dominar razoavelmente essa maldição e agora a usa a seu favor em combates. Porém, ela tem pouco tempo de vida.

Já o Dr. Hank Prym (Michael Douglas) quer resgatar sua esposa Janet (Michelle Pfeiffer) que há vinte anos está presa no reino quântico. Para isso, conta com a ajuda de sua filha Hope (Evangeline Lilly), a Vespa, e das informações no inconsciente de Scott Lang (Paul Rudd), o Homem-Formiga, com quem Janet consegue se conectar. Mas um vilão ganancioso está atrás da nova tecnologia desenvolvida pelo Dr. Prym e Ava pensa que Janet trará o que ela precisa para se curar.

Ação e humor

Assim, em termos de ação, Homem-Formiga e a Vespa possui de sobra. Não só no enredo, como também na execução. Peyton Reed assume novamente a direção e aproveita sua experiência anterior para construir cenas extremamente ágeis de mudanças de tamanho. Aqui, os planos curtos e cheios de cortes que tornam confusas essas sequências na franquia Marvel se justificam, pois as transições de estado devem ser instantâneas. E, bem dirigidas, nunca confundem o público.

Por outro lado, o tom cômico também não desaponta. Liderado por Paul Rudd, que é até mais talentoso nessa seara do que nas lutas, a primeira parte do filme está repleta de boas piadas. A cena em que Scott fica do tamanho de um menininho na escola é simplesmente hilária. Além disso, o roteiro faz ótimo uso da situação peculiar de Scott, condenado a dois anos de prisão domiciliar. Faltam poucos dias para terminar esse prazo, mas o pedido de ajuda compulsório do Dr. Prym pode colocar tudo a perder. Ainda mais com a vigilância incansável do inspetor Jimmy Woo (Randall Park), que acaba se tornando vítima da malandragem do herói.

Essa pegada humorística, unida ao ritmo frenético e às boas soluções para a trama fazem de Homem-Formiga e a Vespa um dos mais agradáveis filmes da Marvel. Só não permita que as elucubrações quânticas atrapalhem sua diversão.


Homem-Formiga e a Vespa (filme)
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