Pesquisar
Close this search box.
I Am Fear (filme)
[seo_header]
[seo_footer]

I Am Fear

Avaliação:
4/10

4/10

Crítica | Ficha técnica

I Am Fear, inédito no Brasil, prova que o diretor precisa identificar o que está funcionando e o que não durante as filmagens.

Na primeira parte do filme, acompanhamos uma repórter norte-americana, Sara Brown (Kristina Klebe), em uma arriscada entrevista exclusiva a um terrorista em sua sede local no norte do Iraque. A fim de comprovar esse perigo, testemunhamos em paralelo um rival degolando dois homens, pai e filho, considerados traidores. Então, depois de muita violência, a cena corta para Los Angeles, mantendo o mesmo tom. Sara Brown se encontra na traseira de um furgão, sequestrada por terroristas.

Em seguida, os primeiros momentos no cativeiro de Sara Brown conseguem segurar esse clima de perigo eminente, com algumas mortes cruéis, que passam a tensão de atos terroristas, o que faz emergir um medo que todo espectador já possui.

Se o diretor Kevin Shulman, em seu primeiro longa-metragem para o cinema, continuasse o filme nesse tema, I Am Fear poderia ser bem eficiente. Seria um filme tenso, e o público logo se solidarizaria com a protagonista e torceria por sua sobrevivência.

Mas, não. Shulman joga tudo isso fora e transforma I Am Fear em filme de terror. Nessa infeliz virada de jogo, Sara Brown recebeu uma entidade maligna do líder terrorista durante a entrevista exclusiva. Dessa forma, agora vai atrás do rival desse líder, que é seu sequestrador em Los Angeles. Para piorar, quando incorpora essa entidade, sua maquiagem parece a do Darth Maul, da saga Star Wars.

Em suma, I Am Fear é potencialmente um thriller cheio de tensão que foi transformado em um filme de terror pretensioso e nada assustador.


Ficha técnica:

I Am Fear (2020) EUA. 87 min. Dir: Kevin Shulman. Rot: Kevin Shulman, Nathaniel Shulman. Elenco: Kristina Klebe, Faran Tahir, Fahim Fazli, William Forsythe, Eoin Macken, Bill Moseley, Christian Oliver.

Onde assistir:
I Am Fear (filme)
Compartilhe esse texto:

Críticas novas:

Rolar para o topo