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14ª edição do In-Edit Brasil | de 15 a 26 de junho de 2022

In-Edit Brasil 2022

A 14ª edição do In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical acontece de15 a 26 de junho de 2022, de forma híbrida. As sessões presenciais acontecem na cidade de São Paulo, nas salas de cinema CineSesc, Cinemateca Brasileira, Cine Bijou, Circuito Spcine CCSP – Lima Barreto, Circuito Spcine Roberto Santos, Circuito Spcine Cidade Tiradentes, com sessões especiais na Sala Olido e na Sala São Paulo. As exibições online estarão disponíveis na plataforma do festival e em plataformas parceiras, para todo Brasil.

Com um total de 67 títulos, entre longas e curtas, nacionais e internacionais, inéditos no circuito comercial, a programação conta ainda com diversas atividades paralelas como shows, pocket shows, debates, encontros, sessões apresentadas por convidados e feira de vinil.

“A programação online amplia o alcance, democratiza o acesso, é indispensável ao festival. Mas a grande aposta desta edição é a volta ao presencial! Por isso, tantas sessões com diretores, diretoras e convidados especiais. Por isso, tantos shows. Queremos resgatar o prazer do encontro, das trocas, investir na experiência viva que só um festival pode oferecer”, observa Leonardo Kehdi, diretor-executivo do festival.

O In-Edit Brasil 2022 conta com patrocínio máster de Colombo Agroindústria, patrocínio de Itaú Unibanco, Spcine e Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e é uma realização conjunta de Sesc SP, In Brasil Cultural e Secretaria Especial de Cultural, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Confira abaixo os destaques do In-Edit Brasil 2022. A programação completa está no site: www.in-edit-brasil.com

SESSÃO DE ABERTURA

Sessão presencial, no CineSesc, em São Paulo. 

A Cerimônia de Abertura acontece no dia 15 de junho, às 20h30, no CineSesc, com a exibição do inédito Nothing Compares, sobre a vida da cantora irlandesa Sinéad O’Connor. Entre altos e baixos na carreira da artista, que mudou radicalmente a figura da mulher no rock ao raspar sua cabeça, usar roupas masculinas e soltar frases polêmicas ao se referir à moral e aos bons costumes britânicos, o documentário traz imagens inéditas de arquivo e a voz da própria cantora como narradora. A diretora Kathryn Ferguson resgata essa trajetória de um ponto de vista abertamente feminista. Os ingressos serão distribuídos gratuitamente na bilheteria do CineSesc, com 1 hora de antecedência do início da sessão (sujeito à lotação da sala).

PANORAMA BRASILEIRO 

O Panorama Brasileiro, que inclui as seções Competição Nacional, Mostra Brasil, Curta um Som e Sessões Especiais, traz um total de 33 títulos de diversos gêneros musicais e personagens vindos dos quatro cantos do Brasil, como Bahia, Amapá, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Sergipe, Pará e Rio de Janeiro.

Todos os títulos do Panorama Brasileiro serão exibidos nas salas do festival (em São Paulo) e exibidos no formato online para todo o Brasil – exceto os filmes das Sessões Especiais, exibidos somente nas salas de cinema.

COMPETIÇÃO NACIONAL 

Sessões presenciais, nas salas do festival, em São Paulo, e online para todo o Brasil.

São seis títulos inéditos no circuito comercial, sendo três deles em pré-estreia nacional. O vencedor entra no circuito In-Edit de festivais e será exibido na edição de Barcelona, na Espanha, com a presença de seu diretor ou diretora. 

O longa A Música Natureza de Léa Freire, de Lucas Weglinski (SP), exibido em avant-premiére no festival, retrata uma das principais compositoras e instrumentistas do país, Léa Freire, o começo de sua carreira tocando na noite paulistana e sua trajetória, chegando a ser comparada a Tom Jobim, Villa-Lobos e Hermeto Pascoal.

Em pré-estreia nacional, o documentário Alan, de Daniel Lisboa e Diego Lisboa (Irmãos Lisboa- BA), acompanha o rapper Alan, que vive em Salvador e que tenta mostrar seu trabalho invadindo o palco de outros artistas. As Faces do Mao, de Dellani Lima e Lucas Barbi (SP), faz um review de José Mao Rodrigues Jr, professor universitário, militante político e anarquista, líder da mítica banda Garotos Podres. 

Um dos artistas mais amargurados e misteriosos do Brasil, Belchior explica sua arte em Belchior – Apenas um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti (RJ), através de diversos depoimentos dados ao longo de sua carreira. Mesmo sem ser músico, o fotógrafo Carlos da Silva Assunção Filho, o Cafi, tem seu nome marcado na história da música brasileira. É dele a foto que está na capa do álbum “Clube da Esquina”, entre tantas outras que se tornaram clássicas.

No filme Cafi, de Lírio Ferreira e Natara Ney (PE), ele e amigos contam sobre sua (boa) vida e sua arte.  Também em pré-estreia nacional, Manguebit, de Jura Capela, esquadrinha o Manguebeat, um dos grandes movimentos musicais da história recente do país, desde sua origem em Pernambuco até suas reverberações.

Mostra Brasil 

Sessões presenciais, nas salas do festival, em São Paulo, e online para todo o Brasil.

Traz o melhor da nova safra de documentários musicais, como o roadmovie Bandoneando – A Busca pelos Bandoneonistas Negros da Campanha Gaúcha, de Diego Müller (RS), que busca identificar personagens esquecidos na música: negros que colaboraram na introdução e divulgação do bandoneón na cultura gaúcha. Um dos principais nomes na divulgação do forró na cidade de São Paulo, Castanheiro do Forró, de Alfredo Bello (SP-PE), acompanha o músico Castanheiro, gerente de um dos maiores salões de forró da cidade e diretor de programação da Rádio Atual, que tocou e gravou durante anos com Luiz Gonzaga e outros grandes nomes.

Em Cine Rabeca, de Marcia Mansur, os músicos Luiz Paixão e Renata Rosa fazem um reencontro cinematográfico com suas trajetórias. O músico de jazz brasileiro Ivo Perelman vive há muitos anos nos Estados Unidos, onde é mais conhecido. Em Ivo Perelman – A Musical Storyteller, de Leonel Costa (SP), ele conta, com naturalidade, alguns de seus sucessos e fracassos. No documentário Lenha, Brasa e Bronca: A História de Jacildo e Seus Rapazes, o diretor Dennis Rodrigues (MT), resgata a história de Jacildo e Seus Rapazes, uma garage band dos anos 60 surgida em Cuiabá. 

A história do cantor e entertainer Sidney Magal, considerado um dos maiores sex symbols do país, é tema do documentário Me Chama Que Eu Vou, de Joana Mariani (RJ). Tirando sarro de tudo e de todos, inclusive de si própria, a banda Repolho está no documentário Queremo Róque!, de Jivago Del (SC). O longa Tambores da Diáspora, de João Nascimento (SP), é uma investigação musical e antropológica sobre as origens e trajetórias do tambor, desde a África até o Brasil. 

Curta Um Som 

Sessões presenciais, nas salas do festival, em São Paulo, e online para todo o Brasil.

Traz um leque com as mais variadas experiências sonoras, personagens e fatos históricos. São eles: A Orquestra das Diretas, de Caue Nunes, sobre a Orquestra Sinfônica de Campinas, que participou de vários comícios do movimento Diretas Já, liderada pelo maestro Benito Juarez;  As Canções de Amor de uma Bixa Velha, de André Sandino Costa, traz uma reflexão de Marcio Januário sobre a condição de homem negro, gay e de terceira idade; Berimbauzeiro, de Marco Poglia, Magnólia Dobrovolski e Mário Saretta, sobre o Mestre Churrasco; Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio, na Zona da Mata de Pernambuco, onde sonho e realidade se misturam; Endless Love, de Duda Gambogi, registrou cantores e cineastas amadores que se encontram nos karaokês do Rio de Janeiro; Geruzinho, de Juliana Teixeira, Luli Morante e Rafael Amorim, sobre os irmãos Dingo Bala, Mestre Nenê, Niquimba e Nego Dadá, que formaram o bloco afro Descidão dos Quilombolas, na periferia de Aracaju; Hoje Estamos Aqui: Breve História de um Sound System Amazônico, de Darien Lamen, sobre Milton Almeida do Nascimento, um dos pioneiros na construção da aparelhagem, marca icônica na música amazônica; Passar Uma Chuva, de Aron Miranda e Cassandra Oliveira, sobre o violonista Nonato Leal; RAP – Revolução Através da Palavra, de Washington Deoli, com Thaíde, MC Soffia, Rappin’ Hood e Leci Brandão, entre outros;  Sinal de Alerta: Lory F, de Fredericco Restori, nome festejado no underground gaúcho, que teve uma carreira meteórica e muito curta; e Sobre Pardinhos e Afrocaipiras, de Daniel Fagundes, sobre violeiros como Tião Carreiro e Índio Cachoeira que imprimiram à música caipira tradicional a influência dos povos indígenas e afrodescendentes, com depoimentos de Ricardo Vignini, Daniel Munduru e Saloma Salomão, entre outros.

Sessões Especiais 

Sessões presenciais, nas salas do festival, em São Paulo.

As Sessões Especiais trazem oito títulos divididos em dois grupos.

O grupo dos filmes inéditos apresenta 4 títulos finalizados especialmente para o Festival e exibidos em sessões únicas. Uma das grandes lendas do rock brasileiro, Luiz Carlini, abre a porta de sua casa para o diretor Luiz Carlos Lucena. O registro está em Carlini – Guitarrista de Rock, que conta a história do guitarrista, que fez parte da formação clássica do Tutti-Frutti e, acompanhando Rita Lee, gravou grandes clássicos do rock nacional, como “Atrás do Porto Tem uma Cidade”, “Fruto Proibido”, e “Ovelha Negra”. A diretora Adrianna Oliveira nos convida para um mergulho ambientado nos anos 1980, onde Gueto Flow, Preto Showtraz à tona o repertório construído ao longo de 12 anos da carreira do rapper paraense Pelé do Manifesto.

Música Para Um Filme, de Otavio Cury, traz sequências editadas do ambiente de gravação da trilha do documentário “Constantino”, do mesmo diretor, composta pelo pianista Benjamim Taubkin e que contou com a participação de outros músicos notáveis, como Dimos Gourdalis (violoncelo), Ari Colares (percussão), João Taubkin (contrabaixo) e Mario Aphonso (flauta). E Um Disco Normal, de João Kombi, mostra a gravação do novo disco da banda de grindcore TEST, em lugares abertos como pistas de skate, estações abandonadas de trem, conchas acústicas ou até mesmo embaixo de uma ponte.

Destaques das edições 2020 e 2021

Complementam as Sessões Especiais quatro filmes que foram destaque nas edições de 2020 e 2021 do In-Edit Brasil. Devido à pandemia de covid-19, esses filmes puderam ser vistos somente no formato online e, agora, serão exibidos pela primeira vez na tela grande do cinema. Oportunidade única de ver e rever esses documentários, que continuam inéditos no circuito comercial, com a qualidade de imagem e som que eles merecem!

O grande vencedor da edição de 2020, Dom Salvador & Abolition, de Artur Ratton e Lilka Hara, acompanha o cultuado pianista brasileiro Dom Salvador, que vive há mais de quatro décadas nos Estados Unidos e que ainda está na ativa. À frente da banda Abolição, é considerado um dos arquitetos da black music brasileira, nos anos 1970.  Campeão de acessos no In-Edit Brasil 2020, o documentário Garoto – Vivo Sonhando, de Rafael Veríssimo, também contemplado com uma menção especial do júri, mostra um dos maiores violonistas de todos os tempos, Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto, integrante do mítico Bando da Lua, conjunto que acompanhou Carmen Miranda nos Estados Unidos, referência de grandes violonistas como Baden Powell, João Gilberto e Raphael Rabello.

Já o filme vencedor do In-Edit Brasil 2021, Aquilo Que Eu Nunca Perdi, de Marina Thomé, mostra a cantora e compositora Alzira E, sua carreira com parceiros como Itamar Assumpção, Ney Matogrosso, Almir Sater e sua irmã Tetê Espíndola, com arquivos, ensaios atuais e conversas íntimas dessa artista extraordinária, pioneira de muitas batalhas, que aos 63 anos lidera uma banda de rock. E o destaque de público de 2021, Secos & Molhados, de Otávio Juliano, reconta a história do grupo musical Secos & Molhados a partir de depoimentos de João Ricardo, criador da banda.

PANORAMA MUNDIAL

Sessões presenciais, nas salas do festival, em São Paulo; seleção de títulos exibidos online para todo o Brasil.

O Panorama Mundial traz um total de 25 documentários internacionais que serão exibidos no formato presencial, na cidade de São Paulo, e uma seleção online.

O documentário a-ha: The Movie, dos diretores Thomas Robsahm e Aslaug Holm, mostra uma das bandas mais populares dos anos 1980 e o que o estrelato fez com as vidas de seus integrantes, Morten Harket, Magne Furuholmenen e Pål Waktaar-Savoy, desde a explosão gradual de “Take On Me” até os dias de hoje. A cantora australiana Courtney Barnett, um dos grandes nomes do rock independente atual, mas não é muito de badalações e entrevistas, mas aceitou gravar depoimentos em áudio como se fosse um diário pessoal em Anonymous Club, de Danny Cohen. 

A história do cantor Rick James, estrela da Black Music, que começou sua carreira no Canadá com ninguém menos que Neil Young e revitalizou o funk e levou seu hit “Super Freak” ao posto de um dos mais sampleados de todos os tempos, em Bitchin’: The Sound and Fury of Rick James, de Sacha Jenkins.  A cantora de voz grave e suave, que colocou Cabo Verde definitivamente no mapa musical do mundo, é retratada no documentário Cesária Évora, com imagens de arquivo inéditas reunidas pela diretora Ana Sofia Fonseca. O retrato alucinado e apocalíptico de um coletivo de “SoundCloud rappers” em Crestone, de Marnie Ellen Hertzler, que decidiu se isolar no deserto do estado de Colorado, nos Estados Unidos, plantando maconha, compondo e soltando suas rimas gratuitamente na internet.

O documentário Delia Derbyshire: The Myths and the Legendary Tapes, de Caroline Catz, conta a história da matemática e compositora Delia Derbyshire, uma das pioneiras da música eletroacústica, reverenciada por artistas como Paul McCartney, Jimi Hendrix, Aphex Twin, Chemical Brothers e Orbital. Dirigido por Ignacio Acconcia, El Niño de Fuego conta a história de Aleixo Paz, sobrevivente de um acidente gravíssimo, que tem como único consolo escrever canções para um público imaginário.

Devido à pandemia de Covid-19, a banda Flaming Lips teve que se reinventar e, sem colocar seus integrantes e fãs em risco, inventou o Space Bubble Show, registrado no filme Flaming Lips – Space Bubble Film, de Wayne Coyne e Blake Studdard. A banda Dinosaur Jr. repassa os mais de 30 anos de carreira do grupo liderado pelo obsessivo J. Mascis em Freakscene: The Story of Dinosaur Jr., de Philipp Reichenhei. No documentário Getting It Back: The Story Of Cymande, de Tim Mackenzie-Smith, a banda Cymande, formada em Londres por músicos vindos de ex-colônias britânicas, apresenta sua mistura do funk, soul, reggae, rock, música africana, calypso, jazz, deixando claro por que suas canções foram sampleadas por artistas como Fugees, Wu-Tang Clan e De La Soul. 

Em I Get Knocked Down, documentário de Sophie Robinson e Dunstan Bruce, o vocalista da banda anarco-pop Chumbawamba, Dunstan Bruce, conversa com amigos, companheiros de banda e velhos anarquistas. No road movie I’m Wanita, de Matthew Walker, a “Rainha do Honky Tonk australiano” junta um dinheiro e decide produzir por conta própria suas tão sonhadas gravações. Já Estou Farto!, de Paulo Antunes, narrado em primeira pessoa, é um retrato intimista do músico João Pedro Almendra, ex-vocalista da banda punk Peste & Sida. A artista Lydia Lunch já colaborou com gente como Sonic Youth, Nick Cave, Marc Almond, entre outros, e sua história pode ser conhecida em Lydia Lunch: The War Is Never Over, de Beth B.

Em 1974, Chico Buarque compôs “Tanto Mar” em homenagem à Revolução dos Cravos, em Portugal, que pôs fim à ditadura de Salazar e devolveu a democracia ao país. A cineasta Joana Barra Vaz conta essa história em Meu Caro Amigo Chico.  A inusitada história do pianista Billy Tipton em No Ordinary Man, de Aisling Chin-Yee e Chase Joy, que nasceu Dorothy Tipto, mas foi proibida de tocar piano por ser mulher. Uma das histórias mais fascinantes da música alternativa na segunda metade do século 20, a evolução de COUM Transmissions e seu projeto subsequente Throbbing Gristle, é o foco de Other, Like Me: The Oral History of COUM Transmissions and Throbbing Gristle, de Marcus Werner Hed e Dan Fox. em Rewind and Play, de Alain Gomis, é um registro doído e comovente do gênio Thelonious Monk, feito a partir de cenas gravadas para um programa de televisão francês que não chegou a ser exibido.

O documentário Studio 17: The Lost Reggae Tapes, de Mark James, mostra Bob Marley & the Wailers, Lee “Scratch” Perry, Peter Tosh, Gregory Isaacs, The Skatalites, entre tantos outros, que fizeram gravações históricas no Studio 17, ponto de encontro da revolução musical jamaicana após a independência em 1962. In the Court of the Crimson King, de Toby Amies, umas das estreias mais badaladas da última edição do SXSW, mostra que o espírito experimental da banda King Crimson e de seu líder Robert Fripp permanece intacto depois de cinco décadas de carreira.

Com The Beatles – Get Back, o In-Edit Brasil traz um corte especial e exclusivo do documentário musical seriado mais importante do ano, “Get Back”, de Peter Jackson, no qual o diretor conta todos os mirabolantes detalhes dessa produção que termina com o show completo no telhado do prédio da gravadora Apple. Retrato da genial regente Marin Alsop que, entre outras proezas, consolidou a Orquestra do Estado de São Paulo (Osesp) entre as mais respeitadas do mundo, no documentário The Conductor, de Bernadette Wegenstein. O filme The Unicorn, de Isabelle Dupuis e Tim Geraghty, documenta a vida atual de Peter Grudzie, cujo único feito musical importante é ter gravado o LP “The Unicorn”, possivelmente o primeiro álbum country abertamente gay da história.  A cantora Tina Turner se despede da vida pública com um relato íntimo e revelador sobre sua vida e sua carreira, em Tina, de Daniel Lindsay e T.J. Martin, já exibido em canais de streaming e VOD, mas que revela toda a sua força na tela grande do cinema.

ESPECIAL HEAVY METAL

Sessões presenciais, nas salas do festival, em São Paulo; seleção de títulos exibidos online para todo o Brasil.

O In-Edit Brasil apresenta um especial com nove títulos nacionais e internacionais de um dos gêneros musicais mais escutados no mundo, o Heavy Metal.

O documentário finlandês A Heavy Metal Civilization, de Cristina Ornellas e Maila-Kaarina Rantanen, traz depoimentos dos maiores nomes do gênero, que compartilham seus pontos de vista sobre sociedade, religião, política e como uma subcultura underground se tornou um importante embaixador da cultura local. 

O diretor Ricardo ‘Micka’ Michaelis faz uma bela homenagem ao início do heavy metal no país (1980-1989), em Brasil Heavy Metal. A história de um dos maiores nomes do Heavy Metal mundial, Ronnie James Dio, passando por todas as suas fases, das aventuras com Ritchie Blackmore no Rainbow e a substituição de ninguém menos que Ozzy Osbourne no Black Sabbath, até a formação de sua própria banda, é contada em DIO Dreamers Never Die, de Don Argott e Demian Fenton 

O documentário Murder in the Front Row: The San Francisco Bay Area Thrash Metal Story, de Adam Dubin, mostra o berço onde bandas como Metallica, Megadeth, Exodus, Anthrax, Testament e Slayer saíram para tomar o mundo. Em junho de 1983, a banda Kiss fez sua primeira turnê pelo Brasil e o diretor Tadeu Jungle foi à porta do estádio do Morumbi, onde seria realizado o show, para entrevistar o público e fazer um retrato geracional. O resultado é o filme Quem Kiss Teve. No Rock and Roll Fantasy Camp gente de todas as partes vem para aprimorar sua técnica com seus ídolos. O documentário Rock Camp – The Movie, de Douglas Blush e Renee Barron, mostra estrelas como Paul Stanley, Roger Daltrey, Jeff Beck, Dave Mustaine e Rob Halford, que já passaram pelo acampamento de verão para ensinar seus truques para os participantes.

Quatro jovens imigrantes afegãos no Irã formaram uma banda de rock que nunca teve permissão para se apresentar. Agora eles têm a chance de tocar ao vivo pela primeira vez em sua terra natal, graças ao convite de um festival. A saga pode ser acompanhada em The Forbidden Strings, de Hasan Noori. E as origens do black metal norueguês e suas circunstâncias obscuras estão registradas no documentário Until the Light Takes Us, de Aaron Aites e Audrey Ewell. O baterista Leif Gylve “Fenriz” Nagell da banda Dark Throne e Varg Vikernes do Mayhem – que passou mais de uma década atrás das grades pelo assassinato do guitarrista Øystein “Euronymous” Aarseth – contam suas histórias. Fecha a mostra Especial Heavy Metal o filme Rockabul, do diretor autraliano Travis Beard, que morou sete anos no Afeganistão e lá conheceu a primeira e única banda de Heavy Metal do país: Unknown District.

PROGRAMAÇÃO PARALELA | MÚSICA, ENCONTROS, DEBATES

MÚSICA: SHOWS, POCKET SHOWS, DJ

Apresentações exclusivamente presenciais, nas salas do festival, em São Paulo. Acesso livre e gratuito.

SHOW: MUNDO LIVRE SA

16/06, QUINTA-FEIRA, 18H – SALA OLIDO

Show apresentado após exibição do filme Manguebit.

SHOW: GAROTOS PODRES

17/06, SEXTA-FEIRA, 20H30 – SALA OLIDO

Show apresentado após exibição do filme As Faces do Mao.

SHOW: BLACK PANTERA

18/06, SÁBADO, 18H – SALA OLIDO

Show apresentado após exibição do filme Murder In The Front Row.

POCKET SHOW: SLAM

18/06, SÁBADO, 21H – CINE BIJOU

Pocket Show apresentado após exibição do filme El Niño de Fuego.

SHOW: BANDA MANTIQUEIRA – HOMENAGEM A LÉA FREIRE

19/06, DOMINGO, 18H – SALA OLIDO

Show apresentado após exibição do filme A Música Natureza de Léa Freire.

SHOW: BANDA TEST

23/06, QUINTA-FEIRA, 20H30 – CINEMATECA BRASILEIRA – ÁREA EXTERNA

Show apresentado após exibição do filme Um Disco Normal.

POCKET SHOW: OS IMITÁVEIS

24/06, SEXTA-FEIRA, 22H30 – CINE BIJOU

Pocket Show apresentado após exibição do filme Lenha, Brasa e Bronca.

DJ SESSION

25/06, SÁBADO, 15H A 19H – CINEMATECA BRASILEIRA – ÁREA EXTERNA

POCKET SHOW: CARLINI AND FRIENDS

25/06, SÁBADO, 18H – CINEMATECA BRASILEIRA – ÁREA EXTERNA

Show apresentado após exibição do filme Carlini, Guitarrista de Rock.

POCKET SHOW: BENJAMIM TAUBKIN – TRILHAS SONORAS

26/06, DOMINGO, 18H30 – CINESESC

Apresentação realizada após exibição do filme Música Para Um Filme.

POCKET SHOW: ALZIRA E

29/06, QUARTA-FEIRA, 20H30 – CINESESC

Apresentação realizada após exibição do filme Aquilo Que Eu Nunca Perdi.

FEIRA DE VINIL IN-EDIT 2022

Atividade presencial, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Acesso livre e gratuito.

Exposição, troca e venda de discos de vinil, reunindo mais de 20 das melhores lojas e colecionadores de São Paulo.

25/06, SÁBADO, 14H A 19H – CINEMATECA BRASILEIRA

DEBATE, ENTREVISTAS

DEBATE: O OLHAR MUSICAL

Atividade presencial, no CineSesc, em São Paulo. Acesso livre e gratuito.

Debate com os cineastas Joaquim Castro, Lírio Ferreira e Natara Ney, mediado pela cineasta e musicista Lina Chamie.

20/06, SEGUNDA-FEIRA, 19H30 – CINESESC

ENTREVISTAS COM CINEASTAS

Online para todo o Brasil. Acesso livre e gratuito.

Curadores do festival entrevistam diretoras e diretores da Competição Nacional e da Mostra Brasil.

A PARTIR DE 16/06 – SITE E CANAL DE YOUTUBE DO FESTIVAL

SESSÕES COMENTADAS

Encontros presenciais nas salas do festival, em São Paulo. Acesso vinculado à respectiva sessão.

Alguns dos filmes do Panorama Mundial e da mostra Especial Heavy Metal terão uma sessão apresentada e comentada por jornalistas e críticos especializados no universo temático do filme.

PANORAMA MUNDIAL

Anonymous Club

Apresentador Comentarista: LUIZ THUNDERBIRD

25/06, SÁBADO, 18H – CINEMATECA BRASILEIRA

Crestone

Apresentador Comentarista: MARCOS LAURO

19/06, DOMINGO, 19H – CINE BIJOU

Flaming Lips

Apresentadora Comentarista: DEBORA PILL

16/06, QUINTA, 19H _ CINEMATECA BRASILEIRA

Freak Scenes

Apresentador Comentarista: ALEXANDRE MATIAS

25/06, SÁBADO, 16H – CINEMATECA BRASILEIRA

Já Estou Farto!

Apresentador Comentarista: ARIEL ULIANA JR.

17/06, SEXTA-FEIRA, 21H – CINE BIJOU

Lydia Lunch

Apresentadora Comentarista: SANDRA COUTINHO

17/06, SEXTA-FEIRA, 20H – CCSP – SALA LIMA BARRETO

Other, Like Me

Apresentador Comentarista: CAMILO ROCHA

25/06, SÁBADO, 15H – CINEMATECA BRASILEIRA

Studio 17

Apresentador Comentarista: RAMIRO ZWETSCH

23/06, QUINTA-FEIRA, 21H – CINE BIJOU

Rewind And Play

Apresentadora Comentarista: LORENA CALABRIA

18/06, SÁBADO, 18H30 – CINESESC

ESPECIAL HEAVY METAL

A Heavy Metal Civilization

Apresentador Comentarista: MARCELO MOREIRA, do Combate Rock.

25/06, SÁBADO, 17H – CINEMATECA BRASILEIRA

Dio

Apresentador Comentarista: RICARDO BATALHA, da Roadie Crew.

16/06, QUINTA-FEIRA, 20H30 – CINESESC

Forbidden Strings

Apresentador Comentarista: SERGIO MARTINS

16/06, QUINTA-FEIRA, 18H – CINEMATECA BRASILEIRA

Murder In The Front Row

Apresentador Comentarista: NANDO MACHADO

18/06, SÁBADO, 16H – SALA OLIDO

Until The Light Takes Us

Apresentador Comentarista: RENATO GIMENEZ

18/06, SÁBADO, 18H – CINEMATECA BRASILEIRA

SERVIÇO:

In-Edit Brasil – 14º Festival Internacional do Documentário Musical

De 15 a 26 de junho.

(Sessões “Bônus Track”: 27 a 29 de junho, no CineSesc.)

www.in-edit-brasil.com

@ineditbrasil

Classificação indicativa: 10 anos para toda a programação, exceto Other, Like Me (16 anos) e Lydia Lunch: The War Is Never Over (12 anos). 

Salas do Festival – São Paulo (presencial)

@ CineSesc: R$ 24, R$ 12 (meia), R$ 8 (credencial plena Sesc), entrada gratuita em sessões específicas.

@ Cinemateca Brasileira: entrada gratuita.

@ Circuito CCSP – Lima Barreto: entrada gratuita.

@ Cine Bijou: entrada gratuita.

@ Spcine Roberto Santos: entrada gratuita.

@ Spcine Cidade Tiradentes: entrada gratuita.

@ Sala Olido: entrada gratuita.

@ Sala São Paulo: entrada gratuita. 

Plataformas Online do Festival

@ in-edit.tv: acesso gratuito

@ Itaucultural Play: acesso gratuito.

@ Sesc Digital / Cinema #EmCasaComSesc: acesso gratuito.

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