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Ingrid Vai Para o Oeste (filme)
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Ingrid Vai Para o Oeste

Avaliação:
7/10

7/10

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Crítica | Ficha técnica

O filme independente norte-americano “Ingrid Vai Para o Oeste” aborda os efeitos das redes sociais quando colocadas como primeira prioridade na vida.

Este é o problema de Ingrid (Aubrey Plaza), uma jovem carente que, depois que sua mãe morre, fica sem ninguém, e canaliza suas necessidades para as redes sociais. Para ela, as tênues amizades virtuais ganham uma essencialidade fictícia, potencializada por sua fantasia ilusória. Depois de se sentir frustrada com uma vedete que seguia, passa a perseguir Taylor Sloane, uma celebridade do Instagram interpretada por Elizabeth Olsen, a Scarlet Witch dos filmes dos Vingadores.

Primeiro, Ingrid passa a curtir tudo o que Taylor posta. Depois, arrisca a comentá-los com o intuito de agradá-la. Finge gostar e seguir o modo de vida dela, até virar uma stalker de fato. Como Taylor escancara sua vida privada nas redes sociais, Ingrid facilmente consegue um jeito de se encontrar com ela pessoalmente, e então inventar mentiras para parecer a alma gêmea dela. Obviamente, essa relação não poderia dar certo, e Ingrid não conhece os limites para saber até onde ir.

Aubrey Plaza

A atriz Aubrey Plaza, da série cômica “Parks and Recreation”, vem construindo uma carreira firme no cinema independente americano. Aliás,  brilhou em “Sem Segurança Nenhuma” (Safety Not Guaranteed, 2012), do diretor Colin Trevorrow, de “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros” (Jurassic World, 2015). Agora, ataca também como produtora nessa comédia dramática, filme de estreia do diretor Matt Spicer. Juntos, fizeram um filme moderno, arriscando uma crítica às redes sociais aplicando a linguagem característica desse meio. Quem nunca entrou no Instagram talvez não compreenda as curtidas que surgem no filme, primeiramente somente representadas pelo som. Aliás, nem mesmo como funciona o processo de conquista de seguidores.

Contudo, não importa, porque “Ingrid Vai Para o Oeste foi feito mesmo para que os viciados em redes sociais possam fazer uma reflexão sobre as suas prioridades na vida. Apesar disso, o filme evita a pieguice e qualquer tom de sermão. Além disso, possui um ritmo acelerado que não desagradará essa geração que o filme retrata.


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