Nesta segunda-feira, dia 31 de julho de 2017, Jeanne Moreau morreu em sua casa em Paris, aos 89 anos. Uma das musas da nouvelle vague, ícone do cinema francês, a atriz atuou em 145 filmes, muitos deles marcos da história da sétima arte, como “Ascensor para o Cadafalso” (1958), de Louis Malle, “A Noite” (1961), de Michelangelo Antonioni, “Jules e Jim – Uma Mulher para Dois” (1962), de François Truffaut, “A Baía dos Anjos” (1963), de Jacques Demy, entre outros. Filmou até no Brasil, onde foi dirigida por Cacá Diegues em “Joanna Francesa” (1973).
Jeanne Moreau teve três casamentos, dois deles com colegas da indústria, o ator Jean-Louis Richard e o diretor norte-americano William Friedkin, que publicou em seu twitter: “A França perdeu um tesouro nacional, assim como todos nós”. Já o presidente do Festival de Cannes, Pierre Lescure, tweetou: “Ela era forte e não gostava de corações moles. Perdão, Jeanne, não podemos resistir. Nós choramos.”. O prêmio de Cannes de melhor atriz em 1960 representa apenas um dos vários que ela recebeu em outros festivais, entre eles, o César, o de Veneza e o BAFTA.