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Jurassic World: Domínio (filme)
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Jurassic World: Domínio

Avaliação:
7.5/10

7.5/10

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Crítica | Ficha técnica

Jurassic World: Domínio é o melhor desta nova trilogia da franquia. Provavelmente, é também o último, e por isso traz de volta às telas os personagens Grant (Sam Neill), Ellie (Laura Dern) e Malcolm (Jeff Goldblum), do primeiro filme, Jurassic Park (1993), dirigido por Steven Spielberg. Como o público não gostou do segundo filme, Jurassic World: Reino Ameaçado (2018), o diretor deste foi substituído. Então, entra novamente Colin Trevorrow, que dirigiu Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros (2015).

A trama

Para não se repetir, a história arrisca uma nova situação. Agora, os dinossauros se espalharam pelo mundo, e se discute como esses seres pré-históricos podem conviver com as espécies atuais, principalmente com os humanos, como explica o prólogo em forma de reportagem televisiva. Assim, duas linhas narrativas principais movem a trama.

A primeira acompanha os protagonistas da nova trilogia, Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard), que tentam resgatar a filha adotada Maisie (Isabella Sermon), a única pessoa gerada geneticamente no mundo, e o filho da veloceraptor Blue, que foram sequestrados por uma grande corporação chamada Byosin.

Em paralelo, o filme reúne Grant, Ellie e Malcolm que engajam uma luta contra a Byosin, por ter criado gafanhotos gigantes que destroem as plantações não semeadas com produtos da empresa. A ideia deles é coletar o DNA que comprovará a origem desta peste.

Assim, todos se encontram na sede da Byosin, comandada por Lewis Dodgson (Campbell Scott) e cercada por perigosos dinossauros.

Jurassic World? Not a fan.

A história, em si, não empolga tanto, mas o filme possui muita ação, sem perder tempo com apresentações de novos personagens, como aconteceu no filme anterior. Desta vez, os dois novos aliados, Kayla (DeWanda Wise) e Ramsay (Mamoudou Athie), se inserem na trama naturalmente. E o conjunto de personagens compõe um grupo mais unido e simpático do que nos dois longas que antecedem a este.

Acima de tudo, Colin Trevorrow finalmente consegue replicar o estilo de Steven Spielberg, algo que ele sempre buscou em seus filmes. É recorrente o uso de planos com os personagens olhando espantados, criando expectativa no espectador, que não sabe o que os assustou. As formas redondas, que Spielberg espalha ao longo do filme, também estão em Jurassic World: Domínio; por exemplo, na composição com a parte circular da asa do avião com o dinossauro atrás.

Além disso, Trevorrow monta as cenas de ação com cortes cirúrgicos que aumentam a empolgação do público, entremeadas por frases de efeito que se encaixam nas situações. Nesse aspecto, Jeff Goldblum recebe as melhores falas. É dele o sarcástico bordão: “Jurassic World? Not a fan.” Enfim, o resultado geral é excelente, e até os sustos funcionam.

Por outro lado, ao colocar dinossauros em ambientes urbanos, o filme provoca novamente o deslumbramento que os efeitos especiais incríveis criaram no primeiro Jurassic Park. Esqueça as imitações, e até mesmo os dois últimos filmes. Jurassic World: Domínio permite que acreditemos num mundo em que os dinossauros coexistem conosco. Uma conclusão digna desta franquia que marcou gerações.


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