KINOLAB TELA DIGITAL: confira os curtas premiados

25 Anos Sem Asfalto (curta)

Saíram os resultados do Kinolab Tela Digital. O festival reuniu curtas-metragens brasileiros recentes e focados no espírito do empreendedorismo audiovisual, com a programação organizada pelos temas “Isolamento e Pandemia”, “Cinema de Causa”, “Processos de Criação” e “A União Faz o Filme”.

Os prêmios concedidos, no valor de R$ 3 mil cada, foram para os filmes “25 Anos Sem Asfalto” (SP, foto:divulgação), dirigido por Fabiola Andrade, e “Dois” (MG), de Guilherme Jardim e Vinícius Fockiss. Uma terceira premiação, concedido a uma iniciativa, contemplou a Mostra Amotara – Olhares das Mulheres Indígenas, coordenado por Joana Brandão e Olinda Tupinambá.

Formado pela cineasta Beatriz Seigner, pela cantora Karina Buhr e por Rodrigo Sousa e Sousa, fundador da “26 Frames de Abril”, o júri do evento deliberou ainda por uma menção honrosa a “Inês” (RJ), do diretor Ricardo Vaz Martins.

Todos os 20 curtas-metragens concorrentes receberam, cada um, bolsas gratuitas na Navega, uma plataforma de cursos criativos online com foco no setor audiovisual. Entre outros, ministram os cursos Lázaro Ramos, Carlos Nader, Rodrigo Teixeira, Anna Muylaert e Krishna Mahon.

A disponibilização dos filmes segue gratuitamente até às 20h00 desta quarta-feira, 28/04, no endereço https://kinolab2021.kinoforum.org.

Posteriormente, uma seleção de destaques da programação será exibido no 32º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo – Curta Kinoforum, a ser realizado em agosto de 2021.

As quatro webinars realizadas durante o evento continuam disponíveis no endereço virtual do festival. São eles: “Audiovisual e Engajamento”, “Economia Criativa e Realização Audiovisual”, “Promoção e Gestão de Projetos de Baixo Orçamento” e “Iniciativas de Produção Audiovisual Coletiva”.

Detalhes dos filmes premiados:

Em “25 Anos Sem Asfalto” (Brasil-SP, 2021, 15 min), a diretora Fabiola Andrade focaliza uma protagonista que se empenha para garantir a seu filho um futuro melhor do que uma vida confinada entre as ruas de terra do bairro de periferia e o asfalto da cidade. Um acontecimento inesperado a fará se conectar ao cotidiano de pequenas aventuras do filho. Segundo os jurados do festival, a obra foi premiada “por trazer para as telas com contundência, dignidade e delicadeza as imagens de um bairro pouco visto e em constante transformação, pela força coletiva impressa na realização do filme, na qual direção, fotografia, atuação e montagem potencializam a linguagem do filme em cenas cotidianas, captadas com sensibilidade na fronteira entre ficção e documentário e por querermos ver os próximos filmes dessas realizadoras”.

Já no curta “Dois” (Brasil-MG, 2021, 10 min), de Guilherme Jardim e Vinícius Fockiss, os jovens Bernardo e Luix buscam uma aproximação afetiva durante o período de distanciamento social. Em meio ao caos, eles tentam descobrir outras formas de amar. O júri justificou o prêmio “pelo domínio cinematográfico e perfeita sintonia entre forma e conteúdo, que potencializou a proposta cinematográfica, nos levando a habitar a doçura e a dor dos encontros e desencontros dos personagens neste momento histórico que estamos atravessando”.

Enquanto isso, a Mostra Amotara – Olhares das Mulheres Indígenas é um evento audiovisual que tem como objetivo dar visibilidade à produção audiovisual de mulheres indígenas, em especial as realizadoras brasileiras. Sua segunda edição ocorreu no último mês de março, com curadoria assinada por Graciela Guarani, Joana Brandão Tavares, Olinda Yawar Wanderley, Patrícia Ferreira Pará Yxapy, Sophia Pinheiro e Thais Brito.

“Inês” (Brasil-RJ, 2021, 4 min), que deu menção honrosa ao cineasta Ricardo Vaz Martins, se passa durante a pandemia, quando um homem confinado em seu apartamento vê de sua janela os vizinhos sumirem misteriosamente ao longo dos meses. Os jurados afirmam em sua justificativa que a menção se deveu “pela genialidade do roteiro, que propicia ao espectador a criação de personagens em mundos possíveis e impossíveis nas janelas vazias dos prédios; por fazer muito com pouco e trazer à tona sentimentos dos mais diversos que nos atravessam nesse momento que estamos passando; pela fronteira de um personagem que tudo sabe mas nada vê, o que nos deixa imaginar e cocriar essa realidade que se torna cada vez mais íntima das nossas vivências nesse momento histórico que habitamos”.

O Kinolab Tela Digital é uma realização do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e Associação Cultural Kinoforum. O evento foi viabilizado através do Edital ProAC Expresso / Lei Aldir Blanc nº 40/2020.

fonte: divulgação

Serviço:

Kinolab Tela Digital

online e gratuito

www.kinoforum.org.br

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Realização:

Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura,

Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e

Associação Cultural Kinoforum.

Evento viabilizado através do Edital ProAC Expresso / Lei Aldir Blanc nº 40/2020

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