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Luxemburgo, Luxemburgo (filme)
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Luxemburgo, Luxemburgo

Avaliação:
5.5/10

5.5/10

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Crítica | Ficha técnica

Luxemburgo, Luxemburgo, segundo longa-metragem do diretor ucraniano Antonio Lukich começa frenético. Em montagem com vários planos curtos e ações paralelas, acompanhamos os protagonistas gêmeos Kolya e Vasya ainda crianças, inocentemente envolvidos nas pilantragens do pai na Bósnia. Essa vida bandida acaba afastando o progenitor de seus filhos, que vão morar em outro país. Anos depois, Kolya se tornou um motorista de ônibus que trabalha com má vontade e tenta ganhar uns trocados traficando pequenas doses de drogas. Já Vasya trilhou outro caminho, e se tornou policial. Embora seja um cidadão correto, sofre para pagar as contas e é desprezado pela família da esposa.

Eis que Kolya recebe um telefonema do consulado da Ucrânia em Luxemburgo avisando que o pai está perto da morte num hospital. Parece o gatilho que já gerou inúmeros filmes sobre a reaproximação entre pai e filho, mas estranhamente Luxemburgo, Luxemburgo resolve dar uma pausa nessa premissa para gastar mais tempo no desenvolvimento dos dois protagonistas. De fato, funciona para conhecermos os gêmeos com um pouco mais de profundidade. Por outro lado, a narrativa perde o seu rumo, e entram subtramas menos interessantes, como a de Kolya com uma passageira idosa que se acidenta por sua culpa, e a de Vasya tentando melhorar sua imagem perante o sogro. Mas, como comédia, essas situações não funcionam como deveriam, provocando poucas risadas.

De repente, as subtramas se resolvem apressadamente, e o filme retoma a visita ao pai em Luxemburgo. Porém, o desfecho revela que tudo foi um engano. Ou seja, no final das contas, a decepção dos protagonistas se alinha com a dos espectadores que foram ao cinema após se interessarem pela sinopse.

Luxemburgo, Luxemburgo até começa bem, mas perde o fôlego com sua narrativa sem rumo.


Luxemburgo, Luxemburgo (filme)
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