Pesquisar
Close this search box.
Medo Profundo: Segundo Ataque (filme)
[seo_header]
[seo_footer]

Medo Profundo: O Segundo Ataque

Avaliação:
5/10

5/10

clique no botão abaixo para ouvir o texto

Crítica | Ficha técnica

Medo Profundo: O Segundo Ataque se vende como uma continuação de Medo Profundo (2017), mas a relação se restringe apenas à situação da trama, que se resume ao ataque de tubarões em um local isolado. Os personagens não são os mesmos e não possuem qualquer ligação entre si. É uma clara tentativa de o diretor Johannes Roberts e o seu co-roteirista Ernest Riera aproveitarem a boa bilheteria que o filme anterior deles obteve.

Pelo menos, o roteiro se preocupa em criar protagonistas interessantes. As adolescentes Mia (Sophie Nélisse) e Sasha (Corinne Foxx) fazem parte de uma família em construção. O pai de Mia se casa com uma nova mulher, o que a obriga a se mudar com eles para o México, onde terá que viver com Sasha, filha da madrasta, um ano mais velha que ela. Mia ainda não se adaptou ao novo ambiente, nem em casa e nem na escola, onde sofre bullying das outras garotas.

Por isso, com intenção de aproximar as duas, o pai compra dois ingressos para o passeio de barco que leva até o local onde os tubarões brancos se alimentam. Porém, Sasha acha isso um programa brega, só para turistas, e leva Mia para secretamente mergulharem juntas com duas amigas. Mas, o local onde vão mergulhar é proibido e perigoso: as cavernas maias submersas. O lugar é belíssimo, com raríssimas construções e estátuas do antigo povo. Porém, é também habitat para tubarões brancos.

Desafio além da capacidade

Contudo, parece que o diretor Johannes Roberts impôs a si mesmo um desafio além da sua capacidade. Afinal, filmar Medo Profundo: O Segundo Ataque não é tarefa fácil. As quatro protagonistas passam a maior parte do filme debaixo d’água, então elas se comunicam através de um sistema de rádio, nem sempre convincente, por causa das máscaras.

Além disso, o equipamento dificulta ao espectador identificar quem é cada personagem. Ademais, outra dificuldade é mostrar a força da correnteza dentro da água, e os efeitos não conseguem resolver esse desafio. Perto do final, o filme decide mostrar o rosto de Mia dando um tiro num tubarão, mas essa opção pode até provocar risos, porque o rosto fica todo deformado debaixo da água.

Por outro lado, Medo Profundo: O Segundo Ataque desperdiça a facilidade que o gênero oferece. Isso fica evidente logo quando as moças mergulham para dentro das cavernas maias. Na verdade, o clima fica tenso só por elas estarem nesse ambiente desconhecido. E o filme acaba exagerando na dose dos ataques de tubarão, a quantidade deles é muito grande e seus efeitos acabam banalizados ao final. Até porque as vítimas conseguem inexplicavelmente sobreviver aos ataques.

Com isso, Johannes Roberts acaba falhando em sua tentativa de repetir Medo Profundo, que já nem era tão emocionante.

Enfim, talvez o maior atrativo do filme seja contar com duas filhas de celebridades no elenco: Sistine Stallone, filha de Sylvester Stallone, e Corinne Foxx, filha de Jamie Fox.

 

Onde assistir:
Medo Profundo: Segundo Ataque (filme)
Medo Profundo: Segundo Ataque (filme)
Compartilhe esse texto:

Críticas novas:

Rolar para o topo