O MIS promove hoje um debate ao vivo sobre o filme Matrix (Dir. Lana Wachowski e Lilly Wachowski, 1999, EUA, 136 min , 12 anos). O evento faz parte do programa mensal #CineCiência, que apresenta a cada edição um filme em longa-metragem de variados gêneros e promove em seguida um bate-papo com especialistas.
Devido ao isolamento social por prevenção à pandemia do Covid-19, a conversará acontecerá online através de uma live no canal do MIS no YouTube.
Matrix, ganhador de quatro prêmios Oscar, causou um grande impacto em seu lançamento, dando origem a duas sequências. O filme descreve um futuro distópico no qual a realidade, como percebida pela maioria dos humanos, é, na verdade, uma realidade simulada chamada “Matrix”. O mundo dominado pelo virtual e pela inteligência artificial são temas prementes em tempos de quarentena, em que acessamos cotidianamente a realidade por meio das redes sociais.
Para debater com o público questões sobre o filme, o MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo reúne os especialistas Eduardo Acquarone e Juliano Spyer, com mediação do curador do programa, o professor José Luiz Goldfarb.
Acompanhe o debate ao vivo hoje às 17h no canal MIS no Youtube.
Participantes e mediador
O coordenador do projeto e mediador, Dr. José Luiz Goldfarb, possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1978), mestrado em Filosofia e História da Ciência pela McGill University, Canadá (1980) e doutorado em História da Ciência pela Universidade de São Paulo (1992). Atualmente, é professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, diretor da EDUC e presidente da Cátedra de Cultura Judaica da PUC-SP. É coordenador do projeto #CineCiência do Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Tem experiência na área de História, com ênfase em História das Ciências.
O jornalista convidado Eduardo Acquarone é roteirista, diretor e criador de projetos digitais. Trabalha com inovação desde 2008, quando lançou o Globo Amazônia, projeto indicado ao Emmy Digital e que conseguiu mais de 55 milhões de protestos virtuais contra a destruição da floresta. Em 2015 estudou no Tow-Knight Center for Entrepreneurial Journalism em Nova York, onde fundou a Flying Content, empresa que mistura narrativa com tecnologia. Após trabalhar em empresas como CBS (EUA), Reuters, UOL e TV Globo, hoje Eduardo atua como consultor e está na fase final de um doutorado sobre o impacto das tecnologias imersivas em narrativas não-ficcionais no Iscte-IUL, em Lisboa.
Juliano Spyer é antropólogo digital, escritor e educador, Head of Human Insights no alexandria.ai. Trabalha no desenvolvimento do Voices, uma metodologia que combina etnografia e o uso criativo de novas tecnologias. Mestre e doutor em antropologia pela University College, London, e historiador pela USP, fez parte do projeto Why We Post, o primeiro estudo internacional antropológico sobre as consequências da internet para a sociedade.