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Nossa Irmã Mais Nova (filme)
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Nossa Irmã Mais Nova

Avaliação:
7/10

7/10

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Crítica | Ficha técnica

Especialista no gênero drama familiar, o diretor Hirokazu Koreeda apresenta em “Nossa Irmã Mais Nova” uma envolvente história onde o relacionamento entre irmãos supre a ausência afetiva dos pais.

Três irmãs adultas – Sachi, Yochino e Chika – já atingiram essa harmonia, anos depois que seu pai fugiu com a amante e, consequentemente, sua mãe entrou em crise e as abandonou. Hoje. elas vivem sozinhas na grande casa da avó. Contudo, a morte do pai altera esse equilíbrio porque, no velório, elas conhecem a meia-irmã Suzu, de quinze anos, filha do pai com a amante. Depois, o pai se casara novamente, e constituíra família com outra mulher, inclusive com um novo filho, ainda pequeno.

Então, Suzu prefere aceitar o convite de Sachi, Yochino e Chika para viverem juntos. Para ela, é uma opção melhor do que morar com a madrasta. Aos poucos, o vínculo entre elas vai se fortalecendo, em meio às variadas experiências do cotidiano.

Sociedade japonesa atual

Com sensibilidade, o diretor Koreeda leva para as telas um retrato da sociedade japonesa atual. Através da rotina dos seus personagens, como fez Yasujiro Ozu no século passado, Koreeda costuma contar histórias de pessoas comuns. Já as mulheres em seus filmes possuem mais autonomia, um reflexo do que acontece hoje no Japão.

Contudo, essa singeleza não impede que se produza um filme que prende o interesse do espectador, como é o caso de “Nossa Irmã Mais Nova”. Afinal, há conflitos mesmo nas vidas de pessoas ordinárias como nós.

Aqui, a morte surge como o elemento que impulsiona os pontos de virada na história. Primeiro, o falecimento do pai que leva as irmãs a conhecerem a meia-irmã em outra cidade. Por fim, a morte da dona do restaurante sela definitivamente o elo fraterno de Suzu no grupo, agora sua nova família.

Além disso, “Nossa Irmã Mais Nova” possui a delicadeza das atitudes japonesas diante dos conflitos rotineiros de uma família. Em outras palavras, tudo se resolve com o passar do tempo, a partir do impulso de um acontecimento mais dramático, como a morte.


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