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O Atlas dos Pássaros (filme)
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O Atlas dos Pássaros

Avaliação:
6/10

6/10

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Crítica | Ficha técnica

O Atlas dos Pássaros é o quarto longa do diretor iugoslavo Olmo Omerzu, um filme que apresenta uma trama central real e muito atual, intercalada por criativas inserções num formato inusitado.

As inserções trazem pássaros cantando, com legendas que, na verdade, trazem comentários a respeito (nem sempre evidentes) dos eventos da narrativa principal. Alguns correspondem a provérbios ou frases famosas, e outros abordam o que acontece na história.

Por sinal, a trama relata um golpe muito praticado atualmente. A personagem Marie desvia dinheiro da empresa em que trabalha, na República Tcheca, para enviar ao namorado virtual nos EUA. Quando os patrões a indiciam por apropriação indébita, ela descobre que o perfil desse namorado era de uma outra pessoa.

O filme não se concentra só nessa linha narrativa. Na verdade, o foco está nos efeitos que o desvio de fundos provoca na família dos donos da empresa. Em especial, no CEO Ivo Rona, que já está em idade avançada e com a saúde debilitada. Para piorar, o desfalque provoca atritos entre Ivo e os filhos, incluindo o genro que trabalha para ele.

Na conclusão, a trama concreta se reúne com as conversas entre os pássaros na imagem de uma enorme quantidade de aves formando uma nuvem ameaçadora.

Enfim, com isso, O Atlas dos Pássaros é interessante, mas facilmente esquecível.


O Atlas dos Pássaros (filme)
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