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Oito Mulheres e um Segredo (filme)
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Oito Mulheres e um Segredo

Avaliação:
6/10

6/10

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Crítica | Ficha técnica

O título nacional dessa franquia, desde o filme original de 1960 (Onze Homens e um Segredo), acaba estragando a sutileza dessa versão só com mulheres nos papéis principais. O nome em inglês, “Ocean’s 8” não revela o gênero dos protagonistas, que sempre foram do sexo masculino.

Navegando na onda de empoderamento feminino, as poderosas de Oito Mulheres e um Segredo são mulheres. No elenco, só nomes conhecidos: Sandra Bullock, Cate Blanchett, Anne Hathaway, Helena Bonham Carter, Sarah Paulson, Rihanna, Awkafina e Mindy Kaling.

Essa constelação de nomes famosos compõe o grupo de trambiqueiras que planeja roubar um colar de milhões de dólares durante o evento Met Gala no famoso museu de Nova York. A cabeça da gangue é Debbie Ocean (Bullock), irmã de Danny Ocean, que era o papel de George Clooney nos filmes anteriores. Após cumprir sua pena na prisão, Debbie se encontra com Lou (Cate Blanchett) para reunirem os membros necessários para executar o plano.

A ideia é aproveitar a modelo Daphne Kluger (Anne Hathaway) para que ela vista o colar durante o evento. E, então, fazê-lo sumir quando ela passar mal com a comida envenenada. O mirabolante plano é seguido passo a passo e tudo parece dar certo. Mas o investigador de seguros John Frazier (James Corden) começa a chegar muito próximo da solução, aparentemente.

O charme das golpistas, tradição da franquia, começa com os pequenos trambiques que Debbie pratica numa loja de departamento chique e num hotel de luxo. As transições de cenas também remetem às versões desses filmes realizados nesse século, usando variados efeitos gráficos alternados que dão um tom de modernidade e ritmo acelerado.

 

À parte o truque barato da comida envenenada, não muito convincente, o plano resgata os deliciosos estratagemas onde todos os detalhes precisam se encaixar para que o golpe funcione perfeitamente. Sem estragar as surpresas, vale destacar a personagem de Awkafina, a pequena atriz asiática que se encaixa como uma luva no papel de Constance, que consegue furtar objetos sem ninguém perceber, além de poder se esgueirar com agilidade entre vãos.

Mas Oito Mulheres e um Segredo não se contenta com o golpe principal e adiciona um outro roubo no mesmo evento. Contado um pouco às pressas, mesmo com o uso de flashbacks para ilustrar os seus passos esse golpe extra não convence, pois parece fácil demais. E, como o conhecemos depois de seu sucesso, não acrescenta nenhum suspense ao filme.

A ideia de realizar uma versão feminina na franquia até é interessante, ainda mais com a capacidade de essa superprodução atrair nome de peso para o elenco. Mas o roteiro está aquém dos demais filmes da franquia.


Oito Mulheres e um Segredo (filme)
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