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Os Caçadores da Arca Perdida (filme)
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Os Caçadores da Arca Perdida

Avaliação:
9/10

9/10

Crítica | Ficha técnica

Está se aproximando a estreia do quinto filme da franquia Indiana Jones, o que me motivou a rever o primeiro, Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark, 1981). E, se der tempo, vou rever os outros três também.

Na revisão, ficou claro que o prólogo me marcou com mais força. Embora me lembrasse sempre de outras cenas, como a das aparições fantasmagóricas, do chão coberto de cobras, do duelo desigual entre o inimigo com uma espada e o herói com uma arma de fogo, o flerte divertido do beijinho onde está doendo etc.. Mas o prólogo é realmente de tirar o fôlego, com um ritmo acelerado de montanha-russa que não se repete durante o restante do filme. E só agora descobri que o ajudante malandro era interpretado por Alfred Molina, ainda pouco conhecido. E essa introdução é realmente genial. Coloca o protagonista Indiana Jones (Harrison Ford) em ação, no momento em que alcança uma antiguidade valiosíssima, escondida numa caverna repleta de armadilhas.

Um herói icônico

Esse trecho inicial também serve para apresentar com pompas o grande herói do filme. Há um certo suspense e vemos primeiro a sombra da silhueta de Indiana Jones, com o marcante chapéu se destacando. Após revelar a coragem do personagem, exceto quando se trata de cobras, no prólogo, chega a hora de apontar para o seu charme. Assim, logo o vemos como professor, numa sala de aula com muitas alunas olhando apaixonadamente para ele. Uma delas até o desconcerta com a inscrição “i love you” escrita nas pálpebras de seus olhos. E neste primeiro longa, Indy terá uma parceira à altura, a jovial e vibrante Marion (Karen Allen). Sem dúvida, ela é a melhor Indy girl da franquia – e por isso retorna nos filmes quatro e cinco.

O personagem de Harrison Ford, a partir daí, se tornou um dos mais icônicos do cinema. Gerou até uma série, O Jovem Indiana Jones (The Young Indiana Jones Chronicles, 1992-1993), e várias imitações, como Tudo Por Uma Esmeralda (Romancing the Stone, 1984).

Por causa disso, a Disney rebatizou esse primeiro filme com o título Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida.

Hard action movie

Da mesma forma que existe o hard sci-fi, filmes de ficção-científica que se baseiam em dados científicos, podemos dizer que Os Caçadores da Arca Perdida é um hard action movie. Nesse caso, porque dedica vários momentos (em especial aquele ainda dentro da universidade) a explicações de dados históricos sobre o tesouro que eles buscam. Isso retarda o ritmo do filme, mas é um preço a se pagar para dar seriedade ao enredo.

E, assim como Guerra nas Estrelas (Star Wars, 1977) era um resgate de George Lucas dos antigos filmes seriados como Flash Gordon (1936), Spielberg aqui faz o mesmo com os equivalentes no gênero aventura. Entre eles, aqueles com o personagem Frank Buck, que retornaria na série O Caçador de Aventuras (Bring’em Back Alive, 1982-1983), curiosamente por conta do sucesso de Os Caçadores da Arca Perdida.

A nova roupagem serviu bem tanto para Guerra nas Estrelas como para Os Caçadores da Arca Perdida. A revisão deste último revelou um filme menos dinâmico do que me lembrava. Em compensação, mais consistente e sempre vibrante.

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Ficha técnica:

Os Caçadores da Arca Perdida | Raiders of the Lost Ark | 1981 | 115 min | EUA | Direção: Steven Spielberg | Roteiro: Larwrence Kasdan | Elenco: Harrison Ford, Karen Allen, Paul Freeman, Ronald Lacey, John Rhys-Davies, Denholm Elliott, Alfred Molina, Wolf Kahler, Anthony Higgins.

Onde assistir:
Os Caçadores da Arca Perdida (filme)
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