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T2: Trainspotting (filme)
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T2: Trainspotting

Avaliação:
8/10

8/10

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Crítica | Ficha técnica

Vinte anos depois de realizarem um dos filmes escoceses mais famosos da história, o diretor Danny Boyle e o roteirista John Hodge se reúnem com o mesmo elenco principal para produzirem T2: Trainspotting.

O enredo de T2: Trainspotting também acontece após duas décadas. O filme começa mostrando como os principais personagens estão hoje. Renton (Ewan McGregor) retorna para Edinburgh, depois de fugir com o dinheiro que roubou com seus amigos no final de Trainspotting (1996). Spud (Ewen Bremner) continua um junkie. Simon (Jonny Lee Miller) vive de trapaças, a atual é filmar homens com uma prostituta para chantageá-los. Por fim, Begbie (Robert Carlyle) consegue escapar da prisão, onde esteve trancafiado por 20 anos.

Na trama, Renton quer se reconciliar com Spud e Simon, e juntos planejam abrir um bordel na cidade, com o auxílio da parceira de Simon, Veronika (Anjela Nedyalkova). Porém, além de enfrentarem seus próprios inimigos – drogas, bebidas, angústia, depressão, arrependimento, etc. – eles precisarão encarar um vingativo Begbie.

Menos espontâneo

Mas a história de T2: Trainspotting não soa tão espontânea como a do primeiro filme. A ideia do bordel parece um pouco tola, principalmente considerando a natureza alucinada dos três amigos. Difícil imaginá-los como empresários, mesmo de um negócio ilícito. Já a vingança de Begbie respeita o caráter violento do personagem, e fugir disso é que seria artificial.

O estilo arrebatador de filmagem que o diretor Danny Boyle imprimiu no filme de 1996 se repete aqui. A música punk-pop-rock pulsante dita o ritmo acelerado que a montagem acompanha, que contagia mesmo quem não assistiu ao original. Não há cenas escatológicas como antes – a privada até ganha uma referência em T2: Trainspotting, mas desta vez Renton não se afunda para dentro dela. Mesmo assim, o filme mantém muitas imagens malucas que refletem o estado entorpecido da turma e as alucinações de Renton.

T2: Trainspotting evidentemente busca a nostalgia de quem tornou o filme original um cult, um ícone da cinematografia escocesa. Algumas cenas emblemáticas são referenciadas e até repetidas, como aquela da turma ao lado do trilho de trem no campo com as montanhas à frente. Há até uma nova sugestão para a famosa declamação do “Choose life” de Renton.

Apesar de não ser tão impactante como o original, principalmente por causa da trama, T2: Trainspotting nos leva de volta ao mundo (ainda) imperfeito de Renton e sua turma. Quem não assistiu ao primeiro, talvez não se encante com esta continuação, mas aquele que gostou do filme de 1996 vai gostar desse também.


Onde assistir:
T2: Trainspotting (filme)
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