Pesquisar
Close this search box.
The Crazy Ones (série)
[seo_header]
[seo_footer]

The Crazy Ones

Avaliação:
8/10

8/10

clique no botão abaixo para ouvir o texto

Crítica | Ficha técnica

“The Crazy Ones”: Robin Williams em suas últimas explosões de improvisos

“The Crazy Ones” marca o retorno para a TV de Robin Williams, depois de 31 anos. Além disso, fecha também o ciclo na mídia em que começou sua carreira, que decolou com o sucesso de “Mork & Mindy” (1978-1982). No entanto, o comediante se suicidaria em 11 de agosto de 2014.

A série cômica não possui o formato tradicional das sitcoms com plateia e múltiplas câmeras, preferindo seguir o esquema de filmagem com várias tomadas. Assim, tendo um improvisador nato como Robin Williams, o elenco e a equipe precisam de jogo de cintura para acompanhar a espontaneidade do comediante. Por isso, após cada episódio são exibidas cenas excluídas com as improvisações que não puderam ser aproveitadas.

Elenco e personagens

Williams interpreta Simon Roberts, o proprietário de uma importante agência de publicidade, que possui grandes empresas como clientes – curiosamente, marcas reais aparecem nas estórias. Roberts é um retrato do estilo do ator, extremamente criativo, mas também um pouco maluco e imprevisível. Porém, isso gera desconforto para sua filha Sidney – Sarah Michelle Gellar, de “Buffy, a Caça-Vampiros” (Buffy, the Vampire Slayer, 1996-2003) – que também trabalha na agência e que se prepara para ser sua sucessora. E, ela é o oposto de seu pai, ou seja, toda organizada e autocontrolada. As situações engraçadas vão além do confronto entre essas duas personalidades antagônicas, e envolvem desafios para atender as peculiaridades de seus clientes. Ademais, também do talentoso elenco de apoio, formado por nomes ainda desconhecidos.

O galã Zach (James Wolk) trabalha na criação, ao lado do diretor de arte Andrew (Hamish Linklater), que faz o tipo atrapalhado e sensível, lembrando o Ross Geller (David Schwimmer) de “Friends” (1994-2004). Para acompanhar, a bela assistente Lauren (Amanda Setton), que alterna algumas intervenções ingênuas e outras perspicazes. Enfim, há um bom equilíbrio entre esses personagens, que possuem seus momentos de maior evidência, mas sempre como trama secundária de cada episódio.

O furacão Robin Williams

A série é criada pelo experiente David E. Kelly, que, com sua equipe, consegue desenvolver tiradas espertas principalmente sobre o ambiente de trabalho. Por exemplo, como vemos no episódio em que isolam em uma sala de reunião todos os empregados que estão gripados, para que não contaminem os outros colegas. “The Crazy Ones” ainda aproveita bem o talento de Robin Williams, e ficam evidentes os momentos que surgiram da própria improvisação do comediante, geralmente os mais pirados. Williams criava um ambiente tão propício para que todos tivessem essa pegada mais solta – em harmonia com o próprio tema do seriado – que, em uma das cenas excluídas, Sarah Michelle Gellar dá um inesperado beijo de selinho em Amanda Setton. De fato, o furacão Williams possuí uma potência enorme, e todos os envolvidos nessa produção se transformavam nos “crazy ones” do título. Pena que durou só uma temporada.


The Crazy Ones (série)
The Crazy Ones (série)
Compartilhe esse texto:

Críticas novas:

Rolar para o topo