A Dona do Barato (filme)
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A Dona do Barato

Avaliação:
5/10

5/10

Crítica | Ficha técnica

A Dona do Barato (La Daronne, 2020) traz mais uma história de um improvável criminoso das drogas.

Nesse quesito, destacamos duas notórias séries: Breaking Bad (2008-2013) e Weeds (2005-2012). Porém, talvez por ser um longa-metragem e não uma série, A Dona do Barato não empolga. Essas três produções equilibram comédia, drama e policial, e dependem de um profundo envolvimento do público com o seu protagonista. E isso acontece com Waler White (Bryan Cranston) e Nancy Botwin (Mary-Louise Parker), mas não aqui com Patience Portefeux (Isabelle Huppert), também conhecida como Mama Weed (que, aliás, poderia ser o título nacional).

Patience Portefeux é uma tradutora policial francês-árabe, especializada em escutas telefônicas para a unidade antinarcóticos da polícia. Um dia, enquanto escuta os traficantes procurados, ela descobre que um deles é filho da enfermeira que cuida tão bem da sua mãe. Então, ela decide protegê-lo, e, assim, se envolve em uma rede de traficantes. Quando ela coloca as mãos em uma enorme carga de haxixe, ela aproveita a oportunidade e se torna Mama Weed, uma poderosa traficante de drogas.

Baseado no aclamado romance de Hannelore Cayre, o filme não é uma comédia que faça rir, nem um drama que provoque lágrimas. Já o seu lado policial funciona melhor, mas é pouco para empolgar. Isabelle Huppert tenta dar vida (e charme) à sua personagem, mas A Dona do Barato, simplesmente, não decola. Faltou a dose de maldade que tornaram Walter White e Nancy Botwin anti-heróis imprevisíveis.  

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Ficha técnica:

A Dona do Barato | La Daronne | 2020 | França, Bélgica | 104 min | Direção: Jean-Paul Salomé | Roteiro: Jean-Paul Salomé, Antoine Salomé | Elenco: Isabelle Huppert, Hippolyte Girardot, Farida Ouchani, Liliane Rovère, Iris Bry, Nadja Nguyen, Rebecca Marder.

Distribuição: Imovision.

Trailer:

Onde assistir:
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