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Bellini e o Demônio (filme)
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Bellini e o Demônio

Avaliação:
4/10

4/10

Crítica | Ficha técnica

Em “Bellini e o Demônio”, Fábio Assunção reassume o papel de Remo Bellini, o investigador particular de “Bellini e a Esfinge” (2002). Desta vez, para encontrar o paradeiro de um livro do bruxo inglês Aleister Crowley. Na busca, descobre misteriosas mortes envolvendo cultos macabros. Enquanto isso, parece enlouquecer.

Marcelo Galvão dirige esse filme como se estivesse realizando um curta-metragem. Quando se trabalha com um formato curto, de poucos minutos, faz-se necessário transmitir a estória de maneira impactante, para que o espectador logo absorva a mensagem.  Porém, “Bellini e o Demônio” é um longa-metragem. Mesmo assim, todas as cenas são rebuscadas, seja com câmeras trêmulas, zooms desconcertantes, montagem alucinante. Como resultado, acabam cansando, pois seu uso é exagerado.

Ademais, várias cenas extrapolam o bom senso. Por exemplo, para mostrar que Remo Bellini está no fundo do poço financeiramente, ele abre a geladeira e só encontra lixo. Então, bebe água do aquário com peixes mortos. Depois, quando ele busca remédios para aliviar sua dor, abre o armário do banheiro e depara com potes vazios de medicamentos. Ora, na vida real, ninguém guarda embalagens vazias.

Enfim, essa direção excessiva acaba por estragar uma história de terror e mistério que poderia render um filme bem mais fluído. No entanto, como está, “Bellini e o Demônio” desperdiça seu talentoso elenco, com Fábio Assunção, Rosanne Mulholland, Caroline Abras, e outros.


Onde assistir:
Bellini e o Demônio (filme)
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