Sobre o filme
Canção ao Longe, de Clarissa Campolina, chega aos cinemas no dia 6 de julho de 2023, por meio do projeto Sessão Vitrine.
O filme acompanha a busca de Jimena (Mônica Maria) por sua identidade e por seu lugar no mundo.
Segundo a diretora, “Havia o desejo de trazer para o centro da narrativa o retrato íntimo das relações familiares e sociais, a fim de revelar fissuras e colocar em xeque as estruturas em que nos moldamos. O encontro com a Mônica Maria modificou e enriqueceu as questões a serem trabalhadas no filme. Mônica é uma mulher preta e a questão racial passou a ser fundamental para a narrativa e todo o processo do filme, desde sua escrita, até a pesquisa, produção, ensaios com os atores e atrizes e a relação dos corpos com o espaço urbano”.
A narrativa foca na história de uma protagonista feminina, forte e firme, silenciosa e atenta. Assim, lança o espectador para dentro das imagens numa câmera que acompanha de perto a protagonista. É um filme sobre a experimentação e a descoberta de si. E, no limite, sobre a aposta de que esse movimento é o nosso lugar, íntimo e também coletivo.
Produzido pela Anavilhana, o longa é a estreia na direção solo de Clarissa Campolina.
Sinopse:
Jimena deseja mudar-se da casa que compartilha com a mãe e a avó e onde se sente deslocada. Ela também precisa romper com seu pai, com quem mantém uma troca de cartas à distância. Nesse movimento, Jimena lida com sua origem, seu corpo, suas escolhas e se depara com o silêncio de suas relações familiares. Através do seu olhar, o filme levanta questões sobre classe, família, tradição, raça e gênero.
Ficha técnica:
Canção ao Longe | 2023 | Brasil | 75 min | Direção: Clarissa Campolina | Roteiro: Caetano Gotardo, Sara Pinheiro, Clarissa Campolina | Elenco: Mônica Maria, Margô Assis, Jhon Narvaez, Matilde Biagi, Carlos Francisco, Ricardo Campos.
Distribuição: Vitrine Filmes.
(fonte: divulgação)