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A Escolha Perfeita 2 (filme)
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A Escolha Perfeita 2

Avaliação:
6/10

6/10

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Crítica | Ficha técnica

A continuação do sucesso de 2012, “A Escolha Perfeita 2” começa novamente com uma apresentação fatídica do grupo a cappella Barden Bellas, que o leva ao seu banimento das competições nacionais. As garotas partem, então, para o tudo ou nada: competirão pelo título mundial. Se vencerem, além do título, conquistarão o direito de participar dos torneios norte-americanos novamente.

O foco desta vez sai da talentosa Anna Kendrick (Beca) e vai para a insossa Hailee Steinfeld (Emily). Com isso, fica prejudicado o interesse pelo filme. Afinal, Kendrick, além de grande cantora, é também ótima atriz, o que não é verdade para Hailee. Ainda nessa segunda parte, as duas dividem a tela em quase iguais proporções, com Kendrick aparecendo um pouco mais. Porém, na sequência, já anunciada para 2017, Steinfeld aparece em primeiro plano. Isso leva a antecipar uma fraca terceira parte para esta franquia musical.

Pelo lado positivo, “A Escolha Perfeita 2” manteve a maior parte dos atores do primeiro filme, o que facilita a identificação dos espectadores com os personagens. Uma sacada inteligente foi escalar novamente Anna Camp como a ex-líder das Barden Bellas, Aubrey, que havia sido expulsa do grupo devido ao seu estilo ditatorial. Pois justamente essa característica a coloca empregada em um campo de treinamento imersivo para desenvolver o espirito de equipe. Mas o roteiro não explica o motivo do papudo Bumper (Adam DeVine) deixar seu convencimento de lado para viver um romance com Fat Amy (Rebel Wilson). Sinceramente, nem parece ser o mesmo personagem do primeiro filme.

A capella

O sucesso de bilheteria do filme se deve às músicas, primeiramente, ainda que quebre o encanto do tema central. Sendo este o estilo a cappella, onde as vozes substituem os instrumentos, todas as canções em “A Escolha Perfeita 2” deveriam respeitar essa regra, mas isso não acontece. O outro motivo é universal. As Barden Bellas provam ao robotizado e perfeito favorito ao título mundial, o grupo alemão Das Sound Machine, que o que importa é o sentimento. A música deve tocar ao coração e as garotas norte-americanas demonstram isso com uma convocação surpresa para o número final.

Por fim, vale destacar que esta é a estreia de Elizabeth Banks na direção. A atriz, que interpreta a apresentadora Gail no filme, dirigirá a terceira parte de “A Escolha Perfeita” e também a nova versão de “As Panteras”. Isso mesmo considerando o fato de Banks ter mostrado mãos mais pesadas que Jason Moore, diretor da primeira e mais engraçada parte da trilogia. Moore, por isso, rodou “Irmãs” (Sisters, 2015), com Amy Poehler e Tina Fey.


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