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Capitão América 2: Soldado Invernal (filme)
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Capitão América 2: O Soldado Invernal

Avaliação:
7/10

7/10

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Crítica | Ficha técnica

Em Capitão América 2: O Soldado Invernal, segunda aventura do Capitão América, pessoas importantes da SHIELD estão envolvidas em ações contra a própria organização. O super-herói defensor da América, então, lutará contra a própria SHIELD para salvar seu chefe Nick Fury, que corre risco de morte. Como aliados, ele conta com a Viúva Negra e o Falcão. Porém, um antigo companheiro da época pré-hibernação surgirá para enfrentá-lo.

Cenas de luta corporal

Capitão América 2: O Soldado Invernal destaca-se entre os outros filmes de super-herói. Ao contrário dos longa metragens do Homem de Ferro, do Hulk, do Thor, e, principalmente, do Lanterna Verde, aqui os efeitos especiais enriquecem a ação e não a diminuem. Como nos bons filmes do passado que continham muitas cenas de luta, o Capitão América encara seus oponentes munido apenas de seu escudo e de seus músculos. Isso torna as lutas mais orgânicas e, por isso, mais empolgantes. Dessa forma, o recurso das lutas coreografadas retorna às telas, resultando em emocionantes sequências de confrontos.

Adicionalmente, a trama também carrega alta dose de dramaticidade, onde um personagem chave fica em situação de alto risco. Assim como aconteceu com M em 007 – Operação Skyfall, Nick Fury sofre um atentado e o herói protagonista é colocado em situação de dúvida sobre em quem pode confiar. Além disso, Capitão América 2 se afasta das piadinhas bobas que carregam de humor outros filmes sobre personagens da Marvel, para que a ação se imponha sobre qualquer outro viés. Algumas cenas que incomodam envolvem o herói em cena sem a máscara, componente essencial do seu visual.

Origem na TV

Os irmãos Anthony e Joe Russo provam que os diretores com origem na TV estão preparados para a tela grande do cinema. Superaram, inclusive, Joe Johnston, o veterano diretor (Jumanji, Querida, Encolhi as Crianças) do primeiro filme da trilogia do Capitão América. Aliás, essa ligação com a TV facilitou até a inserção da personagem Peggy Carter (Hayley Atwell), da série Agent Carter, que teve um de seus episódios dirigido por Joe Russo.

Chris Evans novamente encarna o Capitão América com bons resultados, principalmente pelo seu visual de galã bom mocinho como pede o personagem. Em sentido oposto, vale a pena assistir Robert Redford representando um vilão – justo ele, que poderia perfeitamente ter encarnado esse super-herói quando jovem. Porém, quem injeta dramaticidade na trama é Samuel L. Jackson, em mais uma interpretação visceral na pele de Nick Fury. Já a Viúva Negra (Scarlett Johansson) e o Falcão (Anthony Mackie) acrescentam a dose de companheirismo que poderia faltar no filme.

Como resultado, Capitão América 2: O Soldado Invernal é um filme de ação em sua essência, o que muitos outros filmes com super-heróis têm esquecido de ser.


Capitão América 2: Soldado Invernal (filme)
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