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Amor a Três (filme)
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Amor a Três

Avaliação:
6/10

6/10

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Crítica | Ficha técnica

Em Amor a Três, o diretor Drake Doremus leva para as telas o tema recorrente de sua filmografia, o amor, e com o mesmo estilo de cinema indie que ele frequentemente utiliza. Por exemplo, em Loucamente Apaixonados (2011) e Paixão Inocente (2013).

A trama romântica

Desta vez, a amargura do amor é protagonizada por Shailene Woodley. Sua personagem, Daphne, acaba de terminar um namoro de quatro anos. Sua pretensão de se afastar de novos relacionamentos e do álcool, enquanto habita a edícula da casa da irmã, não dura muito. Ela é logo paquerada por dois rapazes, e é incapaz de dizer não a eles.

Primeiro, Daphne começa a sair com o carismático Jack (Jamie Dorman). Depois,com o antigo conhecido Frank (Sebastian Stan), sem saber que os dois já se conheciam. Enquanto o sentimento dela em relação aos dois cresce, ela inevitavelmente precisará se decidir com quem ficará. Um evento inesperado tornará sua situação muito mais dramática.

Análise do filme

A fotografia escura e a trilha sonora minimalista, completada por canções pop de fossa, tornam o clima de Amor a Três triste. Apesar de contar o início de dois relacionamentos promissores para Daphne, ela ainda sofre com o rompimento do mais recente namoro. O tom melancólico do filme, então, se justifica por refletir o sentimento da sua protagonista.

Adicionalmente, Daphne demonstra, também, instabilidade. E o estilo indie de Drake Doremus cai como uma luva para caracterizar visualmente esse estado emocional. Nesse sentido, a câmera é trêmula, com planos curtos e enquadramentos inusitados, que focam em detalhes e insistem em colocar os personagens em segundo plano, com objetos de cena à frente sem foco. Além disso, o toque moderno das letras que aparecem na tela, contando a troca de mensagens via celular, também era um recurso indie, que hoje já invadiu o cinema em geral.

Sob outro aspecto, a atriz Shailene Woodley, que despontou para o público em A Culpa é das Estrelas (2014), realiza aqui um trabalho extraordinário. De fato, em muitas cenas, ela precisa expressar o que sente sem palavras, surgindo na tela sozinha. E ela protagoniza algumas cenas bem picantes nas transas com Jamie Dorman e com Sebastian Stan.

Dessa forma, Amor a Três trata um período curto, mas crucial, da vida de sua personagem principal. E seu ritmo contemplativo funciona para o espectador que embarca em seu convite para a experiência sensorial que o filme oferece.


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