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Poster do filme "Freaky: No Corpo de um Assassino"
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Freaky: No Corpo de um Assassino

Avaliação:
5/10

5/10

Crítica | Ficha técnica

Freaky: No Corpo de um Assassino (Freaky) é uma variação do subgênero cômico da troca de corpos. O próprio título evoca dois filmes dessa vertente: Se Eu Fosse Minha Mãe (Freaky Friday, 1976), no qual mãe (Barbara Harris) e filha (Jodie Foster) trocam de corpos, e sua refilmagem Sexta-Feira Muito Louca (Freaky Friday, 2003), com Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan como protagonistas. Na verdade, a produtora Blumhouse tenta aqui repetir a boa bilheteria de A Morte Te Dá Parabéns (Happy Death Day, 2017), que teve uma sequência em 2019. Este trazia para o terror cômico a premissa de Feitiço do Tempo (Groundhog Day, 1993), tendo como diretor Christopher Landon. Já em Freaky, a Blumhouse traz para o terror cômico a premissa da troca de corpos, com o mesmo Landon na direção.

O prólogo indica que teremos mais uma boa mistura de slasher com humor ácido. A data indicada, quarta-feira 11, logo remete ao clássico Sexta-Feira 13 (Friday the 13th, 1980). Da mesma forma, temos o clichê dos dois jovens casais contando histórias de assassinato ao redor de uma fogueira. Logo, como esperado, as mortes começam a acontecer perpetradas por um serial killer com uma máscara. Mas, pelo menos, as mortes são criativas (e violentas) e, inesperadamente, o assassino mostra o seu rosto.

A adaga amaldiçoada

O que coloca em marcha a trama principal é uma velha adaga usada em um assassinato nos anos 1970. É com ela que o serial killer The Butcher (tradução: o açougueiro) fere sua vítima Millie (Kathryn Newton). No dia seguinte, por causa da maldição que esse instrumento possui, os dois estão com os corpos trocados. E só têm 24 horas para reverter o feitiço. Até aí, o filme flui bem, pesando mais no terror do que na comédia.

Mas o enredo sofre para tentar justificar os motivos que fazem The Butcher tentar manter o corpo de Millie, e esta parta atrás dele para voltar a ser o que era antes. E as piadas, a maior parte explorando a troca de sexo, não têm muita graça, além de soam datadas. A comédia só engrena mesmo por conta de Vince Vaughn, que consegue soar como a mirrada Millie no corpão de 1,96m do ator. O inverso não acontece, e Kathryn Newton não repete a performance do colega.

Por fim, talvez para compensar as piadas de gênero, Freaky acaba com um epílogo que força o empoderamento feminino. Mas, não adianta, esse filme não consegue repetir o êxito de A Morte Te Dá Parabéns. Aparentemente, o resultado abalou a parceria entre Blumhouse e Landon, pois o relacionamento da dupla deu um passo para trás. Retornou ao roteiro de Atividade Paranormal: Ente Próximo (Paranormal Activity: Next of Kin, 2021), repetindo pela quinta vez esse caminho já percorrido anteriormente.

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Ficha técnica:

Freaky: No Corpo de um Assassino (Freaky) 2020, EUA, 102 min. Direção: Christopher Landon. Roteiro: Michael Kennedy, Christopher Landon. Elenco: Vince Vaughn, Kathryn Newton, Alan Ruck, Celeste O’Connor.

Distribuição: Universal Pictures.

Trailer:

Onde assistir:
Cena do filme "Freaky: No Corpo de um Assassino"
Cena do filme "Freaky: No Corpo de um Assassino"
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