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Godzilla II: Rei dos Monstros

Avaliação:
7/10

7/10

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Crítica | Ficha técnica

Godzilla II: Rei dos Monstros traz de volta para as telas o famoso monstro japonês que surgiu no cinema na década de 1950. Desta vez, em produção americana grandiosa, que coloca em combate vários outros monstros gigantescos. Assim, Rodan, Mothra e Ghidorah debutam no cinema apesar de serem criaturas que surgiram na época das produções da Toho no Japão.

A trama do filme

O filme, apesar do título, não possui uma ligação tão forte com Godzilla, de 2014. Apenas personagens secundários retornam nessa sequência, como o Dr. Ishiro Sherizawa (Ken Watanabe) e Vivienne Graham (Sally Hawkins). Os protagonistas agora são Mark Russell (Kyle Chandler), sua esposa, a Drª Emma (Vera Farmiga), e a filha do casal, Madison (Millie Bobby Brown, a menina de Stranger Things). O casal se separou desde que a destruição provocada por Godzilla em San Francisco vitimou o filho mais velho deles, e a Drª Emma continua trabalhando com essas criaturas gigantescas chamadas de titãs. Apesar da tragédia sofrida, ela ainda defende a sua preservação.

Ela desenvolve um aparelho que consegue algum controle sobre os titãs, através de sonares. Na primeira de suas pesquisas exploratórias, desperta um deles, a Mothra, uma larva gigante que se transformará em mariposa. Um vilão acaba sequestrando a cientista, junto com a sua filha, para conseguir esse controle. Mas acabam tirando da hibernação Ghidorah, um poderoso titã de três cabeças, rival de Godzilla, capaz de liderar os demais monstros. Os humanos alimentarão Godzilla com energia nuclear para que ele possa derrotar Ghidorah e evitar a destruição do planeta.

A maior atração de Godzilla II: Rei dos Monstros é mesmo checar esses tradicionais monstros numa grande produção hollywoodiana, já que eles nasceram em filmes japoneses com orçamento bem mais limitado. E quem espera por isso não se decepciona. Os três titãs surgem com imponência no filme, produzidos em computação gráfica com primor. Até mesmo Godzilla ganha uma repaginada, sem prejudicar sua forma original, mas com mais mobilidade.

O roteiro

O roteiro de Godzilla II: Rei dos Monstros possui um bom ritmo, procura transitar rapidamente de uma ação para outra. O que se torna uma necessidade porque não aproveita os protagonistas do filme anterior. Além disso, não constrói suficientemente bem a personagem de Vera Farmiga. E isso torna difícil a compreensão de sua obstinação em proteger as criaturas, mesmo tendo perdido um filho por causa de um deles. Os roteiristas Michael Dougherty (também diretor) e Zach Shields insistem em incluir os personagens em cenas de combate entre os titãs, que acabam atrapalhando a emoção da luta, porque os humanos são tão frágeis que não parece crível que pudessem transitar ao redor dos monstros gigantescos, ainda mais em luta, e sobreviverem.

Outro problema na estória de Godzilla II: Rei dos Monstros é que uma bomba atômica é lançada em cima de Godzilla e Ghidorah enquanto batalham, e Godzilla quase morre. Depois, inexplicavelmente, uma nova bomba é detonada ao lado do agonizante Godzilla com a finalidade de alimentá-lo com a energia nuclear. O filme anterior também defendia essa ideia de que essa energia era benéfica para o titã, mas o efeito da primeira explosão nesse segundo filme é que fica totalmente incompreensível.

Godzilla II: Rei dos Monstros, enfim, possui uma produção eficiente, mas sofre com o roteiro fraco. O próximo filme, já em pós-produção, colocará Godzilla junto com outro titã icônico do cinema: King Kong.


Godzilla 2
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