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Godzilla (filme)
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Godzilla (2014)

Avaliação:
5/10

5/10

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Crítica | Ficha técnica

Godzilla vs robôs?

Este “Godzilla” não é a continuação do filme de 1998 sobre o famoso monstro, mas uma adaptação do clássico japonês de 1954, com uma história diferente. Começa em 1999, quando, nas Filipinas, estranhos acontecimentos envolvem tremores e descobertas arqueológicas, com alto índice de irradiação nuclear. Entre os cientistas, estão o Dr. Ishiro Serizawa (Ken Watanabe, de “O Último Samurai”) e Vivienne Graham (Sally Hawkins, de “Blue Jasmine”).

Simultaneamente, no Japão, tremores abalam a usina nuclear de Janjira. Por isso, Joe Brody (Bryan Cranston) perde sua mulher, Sandra (Juliette Binoche, em participação a la Janet Leigh em “Psicose”), ambos empregados daquela empresa.

Quinze anos depois, Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson), filho de Joe, um soldado especialista em desarmamento, acaba de retornar para sua mulher Elle (Elizabeth Olsen) e seu pequeno filho Sam (Carson Bolde).  Logo, ele recebe uma ligação da embaixada japonesa. Então, precisa sair às pressas para soltar seu pai da prisão, pois ele foi pego invadindo a zona de quarentena onde morava em Janjira.

O monstro louva-a-deus

Chegando lá, descobre junto com seu pai que os fenômenos de 1998 estão se repetindo. Agora, um enorme monstro, similar a um louva-a-deus, é despertado, após se alimentar com energia nuclear. Assim, os dois são chamados para ajudar a equipe de combate. Porém, Joe não resiste aos ferimentos sofridos quando o monstro surgiu.

Após destruir parte da cidade de Tokyo em um enfrentamento com Godzilla, o monstro, agora chamado de “MUTO”, parte para o oceano. Então, viaja em direção à costa oeste dos Estados Unidos, atrás de mais energia nuclear para se alimentar. Mas, Godzilla o persegue.

Porém, vindo da outra direção, um MUTO de proporções ainda maiores corre para o mesmo destino. As forças militares tentarão detê-los, mas, caso não consigam, Godzilla tentará destruí-los para reequilibrar o balanço da natureza.

Filme-catástrofe

“Godzilla” se parece mais com um filme-catástrofe. Nesse sentido, capricha nas sequências onde as cidades são destruídas, seguindo o modelo de “Independence Day”. Infelizmente, descuidaram na criação dos MUTOs, deixando-os semelhantes a robôs. Assim, seus braços e corpo parecem feitos de metal, tirando muito da graça do embate com Godzilla, cujas características de dinossauro são, felizmente, preservadas. Aliás, colocaram até luzes nos olhos e na barriga do monstro!

Além disso, a trama também não ajuda. Monstros que se alimentam de energia nuclear? De fato, essa parte essencial da trama dificilmente convence. Porém, há algumas sacadas legais, como dizer que os testes nucleares no Pacífico, na verdade, foram tentativas de matar Godzilla.

Por outro lado, o que deu notoriedade ao filme para o público jovem, posteriormente, foi a presença da dupla de atores Aaron Taylor-Johnson e Elizabeth Olsen, que interpretam um casal. No ano seguinte, eles seriam os irmãos Mercúrio (Quicksilver) e Feiticeira Escarlate (Scarlet Witch) no blockbuster “Vingadores: Era de Ultron”. Adicionalmente, neste ano, sairá o novo filme da franquia Star Wars, o filme “Rogue One”, com o diretor Gareth Johnson.

Por fim, no final deste mês de junho de 2016, uma versão japonesa de Godzilla estreará nos cinemas. Aparentemente, não envolverá outros monstros.


Godzilla (filme)
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