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Homem-Aranha: Longe de Casa (filme)
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Homem-Aranha: Longe de Casa

Avaliação:
6/10

6/10

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Crítica | Ficha técnica

Homem-Aranha: Longe de Casa marca a evolução do Homem-Aranha da fase Tom Holland.

O segundo longa-metragem do Homem-Aranha interpretado por Tom Holland revela uma evolução tanto do personagem quanto do filme em si. Entre Homem-Aranha: De Volta ao Lar (Spider-Man: Homecoming, 2017) e este Homem-Aranha: Longe de Casa, o super-herói aracnídeo viveu os acontecimentos de Vingadores: Guerra Infinita (Avengers: Infinity War, 2018) e Vingadores: Ultimato (Avengers: Endgame, 2019). E a estória amarra esse desfecho do universo Marvel espertamente, através de um telejornal para a escola produzido pelos colegas adolescentes de Peter Parker. Aliás, com humor, esse prólogo explica o fato de boa parte da população ter se mantido cinco anos com a mesma idade, enquanto os outros envelheciam, efeito do último episódio da saga dos Vingadores. Além disso, situa o drama que Parker enfrenta agora com a morte de Tony Stark. O Homem de Ferro recebe até uma homenagem ao som de “My Heart Will Go On”, tema de Titanic (1997).

Menino medroso

Peter Parker, porém, continua o mesmo menino medroso. Por isso, não aceita assumir o papel de substituto do Homem de Ferro como o próprio Tony Stark desejava. E nem a missão que Nick Fury (Samuel L. Jackson) lhe incumbe para enfrentar um ser gigantesco nas águas de Veneza. Na cidade italiana, ele é mero coadjuvante para o Mistério (Jake Gylenhaal), um novo e potencial super-herói capaz de assumir a liderança dos Vingadores. Peter Parker enxerga nele o seu novo mentor.

Quando Mistério revela suas reais intenções, surge a necessidade e a oportunidade para Peter Parker amadurecer. É aí que o filme cresce e se torna mais interessante. Como uma metáfora do crescimento de um adolescente que deve deixar seus receios e fantasias de lado e assumir os desafios da vida, o Homem-Aranha só poderá vencer o Mistério se não se deixar iludir pelas visões imaginárias criadas pelo agora vilão. Em sua vida pessoal, Peter deverá suplantar sua timidez para conquistar MJ (Zendaya).

Mas os fãs do herói que conseguirem se desapegar das características originais do Homem-Aranha dos quadrinhos se divertirão com uma aventura com um duelo, enfim, bem filmado. E com um tom em geral muito engraçado permeando todo o filme.

Inclusão social

Por outro lado, é ainda evidente a intenção inclusiva desta (provável) trilogia nova do Homem-Aranha. Mary Jane se tornou MJ e é interpretada por Zendaya, uma norte-americana afrodescentente. Enquanto isso, a típica loirinha hollywoodiana é Betty Brant, um papel secundário vivido pela atriz Angourie Rice, começa um namoro com Ned Leeds (o ator havaino Jacob Batalon). E o hispânico Tony Revolori faz o atlético Flash Thompson.

Por fim, além de reforçar essa boa intenção, Homem-Aranha: Longe de Casa agrada por indicar que Peter Parker está finalmente despertando sua vocação para ser o super-herói que todo fã do Homem-Aranha espera ver no próximo filme.

 

Homem-Aranha: Longe de Casa (filme)
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