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Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes (filme)
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Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes

Avaliação:
6.5/10

6.5/10

Crítica | Ficha técnica

Os eventos de Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, o quinto filme da franquia, acontecem antes da história do primeiro filme, lançado em 2012. E revela as origens do futuro presidente de Panem, Coriolanus Snow – que seria interpretado por Donald Sutherland em sua versão madura.

O filme mostra o jovem (papel de Tom Blyth) titubeando entre o bem e o mal. Originalmente, ele faz parte da classe mais nobre, mas sua família está falida. Para sair dessa crise financeira, ele tenta de tudo para ser o vencedor da 10ª edição dos Jogos Vorazes, como mentor de Lucy Gray Baird (Rachel Zegler). Ao mesmo tempo, Snow chama a atenção da líder, a Drª Volumnia Gaul (Viola Davis), com sugestões que podem aumentar a audiência da competição, que está perdendo o interesse. Demonstra, com isso, aptidão para cargos mais importantes. Então, nesse seu plano, ele se aproxima de Lucy Gray, que é cantora, para se aproveitar de seu carisma. Mas, surge um amor entre eles, o único fator que poderia desviá-lo de ser tirano do futuro.

Quem canta…

A jornada de Coriolanus Snow lembra a de Anakin Skywalker, antes de se tornar Darth Vader. E, como na primeira trilogia de Star Wars, acompanha a faceta do vilão sobrepujando a do herói. Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, por outro lado, começa a tocar nas origens também da heroína principal da franquia, Katniss Aberdeen (que seria vivida por Jennifer Lawrence). No filme, Lucy Gray apresenta para Snow a planta chamada Katniss e canta a música “The Hanging Tree”, que possui papel importante na franquia.

E, por falar em música, Rachel Zegler canta para espantar o mal do futuro vilão em formação. É acertada a escalação da atriz, que pode usar sua bela voz nas canções do filme. Aliás, como provou antes em Amor, Sublime Amor (2021), de Steven Spielberg.

Ação brutal x espionagem

Na direção, o filme conta novamente com Francis Lawrence, o mesmo de Jogos Vorazes: Em Chamas (2013), Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1 (2014) e Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 2 (2015). Obteve nesses longas anteriores resultados irregulares. Enquanto o filme de 2014 é muito bom, sua sequência imediata talvez seja o mais fraco da todos dessa franquia. Desta vez, ele se dá bem em terreno menos pirotécnico (justamente a falha do último filme). As competições ainda eram menores nos tempos de A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, o que faz o combate se restringir a uma arena limitada e com lutas mais físicas. Esses trechos são bem mais eficientes do que os outros que dependem dos efeitos visuais de computação gráfica, que não convencem.

Dividido em capítulos, o enredo é visivelmente mais contundente nos dois primeiros. Começa apresentando os personagens principais, chamando a atenção para a versão mais jovem de figuras já conhecidas pelos fãs de Jogos Vorazes. Depois, se iniciam os jogos, com algumas regras diferenciadas e uma rusticidade que o tornam mais brutais. Porém, no capítulo final, o ritmo cai ao enveredar por elementos do gênero espionagem. No lugar da ação, entram os esquemas estratégicos, as traições e as dúvidas sobre em quem confiar. É como se fosse outro filme, mas ainda guardando relações vitais com a história por vir contada nos outros quatro longas. E embora o Presidente Snow esteja muito aquém da iconicidade de Darth Vader, essa prequel ao menos toma o mesmo rumo de maneira adequada.

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Ficha técnica:

Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes | The Hunger Games: The Ballad of Songbirds & Snakes | 2023 | 157 min | EUA | Direção: Francis Lawrence | Roteiro: Michael Lesslie, Michael Arndt | Elenco: Rachel Zegler, Tom Blyth, Viola Davis, Fionnula Flanagan, Hunter Schafer, Josh Andrés Rivera, Peter Dinklage, Jason Schwartzman, Ashley Liao, Joshua Kantara, Amélie Hoeferle, Dakota Shapiro.

Distribuição: Paris Filmes.

Veja o trailer aqui.

Onde assistir:
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