Pesquisar
Close this search box.
Mais que Especiais (filme)
[seo_header]
[seo_footer]

Mais Que Especiais

Avaliação:
7/10

7/10

clique no botão abaixo para ouvir o texto

Crítica | Ficha técnica

A dupla Olivier Nakache e Éric Toledano, de Intocáveis (Intouchables, 2011), consegue novamente emocionar com o drama edificante Mais Que Especiais.

A história mais que especial

Vincent Cassel interpreta Bruno Haroche, o dono de uma associação de assistência chamada “A Voz dos Justos”, que acolhe crianças e adolescentes autistas. Além do complicado cotidiano, Bruno enfrenta a inspeção dos órgãos públicos que podem fechar a associação, que funciona há 15 anos sem uma licença.

Para isso, Bruno conta com o apoio de Malik (Reda Kateb) que lidera uma organização semelhante, mas devidamente regulamentada. E é ele quem ajuda a fazer a gestão dos jovens cuidadores, principalmente os novos. Afinal, eles dão muito trabalho, chegando atrasado e sem ter a consciência de que qualquer descuido pode causar uma tragédia.

O filme se concentra em alguns casos específicos para passar sua mensagem e descrever o difícil trabalho de todos que se dedicam a esse trabalho. Principalmente, Bruno Haroche, cuja motivação é prestar uma sincera ajuda a essas pessoas especiais. Porque ele sabe que poucas instituições as aceitam.

Assim, acompanhamos Joseph, um dos mais antigos da associação, que se encontra a um passo de conseguir uma vida um pouco mais autônoma. O que é necessário, pois sua mãe já está ficando velha e se preocupa em como ele conseguirá se virar sozinho.

E, também a dificuldade que o novo cuidador Dylan tem para cumprir o horário e suas funções. Ele toma conta de Valentim, um adolescente que não consegue se comunicar e é muito agressivo.

Análise do filme

Olivier Nakache e Éric Toledano fazem um trabalho competente de direção, mantendo um ritmo frenético num filme que, essencialmente, é dramático. Nesse sentido, usam um tema musical recorrente na trilha sonora para acelerar alguns momentos com montagens ágeis. Adicionalmente, se preocupam em manter um tom leve. Por isso, incluem no filme a paquera de Dylan com uma jovem fonoaudióloga, bem como uma cena com um jogo de conhecimento entre as equipes de Bruno e Malik.

E desaceleram o ritmo para emocionar com um momento lúdico, onde os pacientes se apresentam numa peça musical de teatro. Aliás, ao acompanharmos os personagens que conhecemos durante o filme, se divertindo nesse pequeno show, e mostrando o progresso que conquistaram, é difícil conter as lágrimas.

Além de comovente, Mais Que Especiais homenageia os profissionais da área. Além disso, ainda alerta para que os órgãos públicos apoiem e não destruam as organizações que prestam devidamente um grande serviço social, mesmo que ainda não tenham a autorização.


Onde assistir:
Mais Que Especiais (filme)
Compartilhe esse texto:

Críticas novas:

Rolar para o topo