Pesquisar
Close this search box.

MUBI Festival | 4 e 5 de junho no MIS

MUBI Festival

O primeiro MUBI Festival será realizado nos dias 4 e 5 de junho de 2022, no MIS – Museu da Imagem e do Som. O evento promete dois dias de cinema, música e bate-papos.

No sábado, 4 de junho, o MUBI Festival exibe os filmes Shiva Baby, Swallow e Titane, com direito a sets da DJ Bella Castro no intervalo das sessões. A programação conta com um bate-papo sobre o corpo feminino e sua representação no cinema, mediado pela documentarista e jornalista Flávia Guerra. Além disso, terá as participações da atriz e diretora Bárbara Paz, a artista JUP do Bairro e a crítica de cinema e roteirista Lorenna Montenegro. Às 21h, JUP do Bairro e Badsista fecham o dia com uma apresentação especial.

No domingo, dia 5, rolam sessões dos dramas LGBTQ Great Freedom e Happy Together (Felizes Juntos), em cópia restaurada em 4K comemorando 25 anos do longa. O bate-papo da vez será sobre as representações da masculinidade na mídia, mediado pelo jornalista Duda Leite, com o artista Loïc Koutana e o ator Theodoro Cochrane. A DJ Bella Castro encerra o MUBI Festival com um set, às 20h.

O festival também conta com um espaço interativo de acesso gratuito, onde os visitantes poderão aproveitar o local para tirar fotos incríveis, participar de quizzes e concorrer a brindes exclusivos e limitados.

Os ingressos serão vendidos apenas para as atividades dentro do auditório, e custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada e assinantes MUBI). A venda começa dia 23/5 na INTI: mis-sp.byinti.com.

Uma realização MUBI, o festival conta com produção da Cinnamon e apoio do Museu da Imagem e do Som – MIS e da Embaixada Britânica no Brasil.

MUBI Festival – Programação

SÁBADO, 4 DE JUNHO

12h – 13h30 

Filme: SHIVA BABY (Emma Seligman, 2020)

14h – 15h40 

Filme: SWALLOW (Carlo Mirabella-Davis, 2020)

15h40 – 16h30 

DJ SET (DJ Bella Castro)

16h30 – 18h20 

Filme: TITANE (Julia Ducournau, 2021) – Vencedor da Palma de Ouro em Cannes em 2021

18h30 – 20h 

Bate-papo: BÁRBARA PAZ + JUP DO BAIRRO + LORENNA MONTENEGRO

Mediação: FLÁVIA GUERRA

20h – 21h

DJ SET (DJ Bella Castro)

21h – 21h45 

Gig: JUP DO BAIRRO + BADSISTA

DOMINGO, 5 DE JUNHO

14h – 16h 

Filme: GREAT FREEDOM (Sebastian Meise, 2021) – em 4K

16h15 – 18h15 

Filme: HAPPY TOGETHER (Wong Kar Wai, 1997) – restaurado em 4K

18h30 – 20h 

Bate-papo: LOÏC KOUTANA + THEODORO COCHRANE

Mediação: DUDA LEITE

20h00 – 21h00   

DJ SET (DJ Bella Castro)

Ingressos:

INGRESSOS POR SESSÃO – À venda a partir de 23/5, na INTI: mis-sp.byinti.com

R$ 20,00 – INTEIRA

R$ 10,00 – MEIA-ENTRADA E ASSINANTE MUBI

Sobre os participantes:

BÁRBARA PAZ

Bárbara Paz é atriz, diretora e produtora. Brasileira, se formou pela Escola de Teatro Macunaíma e pelo Centro de Pesquisa Teatral CPT de Antunes Filho e atualmente faz parte do grupo TAPA. No teatro, trabalhou em mais de 25 peças, protagonizando espetáculos de Oscar Wilde a Tennessee Williams. Em 2013, pela sua trajetória como atriz, recebeu do Ministério da Cultura a Medalha Cavaleiro 2013, Honra ao Mérito Cultural do Ministério da Cultura. Bárbara é contratada da TV Globo, onde participou de diversas séries e novelas.

Apresenta o programa “A Arte do Encontro”, no Canal Brasil, onde conversa com grandes nomes do cenário artístico brasileiro. No cinema, como atriz, participou de vários longas e curtas-metragens, incluindo “Meu amigo Hindu”, último filme de Hector Babenco, ao lado de Willem Dafoe.

Como diretora adentrou o universo dos curtas-metragens, produzindo e dirigindo programas e filmes. O Documentário “Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” é seu primeiro longa-metragem que teve sua estreia no grande Festival Internacional de Veneza, onde levou o prêmio “Melhor Documentário Venice Classics 2019”. O filme também foi premiado em diversos festivais ao redor do mundo, em países como China, India e Chile. Ganhou 4 prêmios no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021, incluindo Melhor Documentário e Melhor Primeira Direção. O filme também foi o indicado para representar o Brasil como melhor filme Internacional no Oscar (93rd Academy Awards).

Bárbara também publicou um livro em 2018:  “Mr.Babenco Solilóquio a Dois Sem Um” (memórias e poemas de Hector Babenco).

Durante os 2 anos de pandemia e isolamento social  Bárbara criou um diário visual da sua solidão, composto por video-artes,  e  apresentou  um dos primeiros monólogos online da pandemia: um texto de Peter Hanke, “Insulto ao Público”. Dirigiu um curta-metragem chamado “Ato”, sobre a solidão (filmado em Ouro Preto), que estreou no ano seguinte, 2021 novamente no Festival Internacional de Veneza.

Bárbara voltou a atuar depois de 4 anos longe da TV, na novela “Álem da Ilusão”, uma  linda fábula dos anos 40, como a vilã Úrsula.

DJ BELLA CASTRO

Stylist e produtora de moda. Formada em Moda e Figurino pela Estácio/RJ com extensão em Jornalismo De Moda no Senac/RJ, DJ (selector) por amor e conexão com o mundo musical. Carioca vivendo em SP há 4 anos, vestindo personalidades da internet e da música para festivais e premiações da área, conecta tudo através da sua assinatura de estética oitentista com pinceladas de noventa e anos 2000. Laços, babados e muito brilho tanto no styling quanto na seleção musical das setlists e noites em que comanda a pista da Tokyo.

DUDA LEITE

Jornalista, cineasta e curador. Formado em Cinema pela FAAP, Duda Leite sempre esteve ligado ao audiovisual. Trabalhou como produtor, roteirista e diretor em canais como Eurochannel, HBO, VH1 e Discovery. Pelo Eurochannel, Duda cobriu os principais Festivais de Cinema do mundo, entre eles Cannes, Berlim e Veneza. Como jornalista, colabora com revistas como Harper’s Bazaar, Elle e Vogue. Em 2010 dirigiu seu primeiro longa-metragem Tikimentary – Em Busca do Paraíso Perdido, exibido na Mostra de SP. Desde 2012, Duda é curador do Music Video Festival, o maior Festival dedicado aos videoclipes no Brasil. Em 2019, Duda fez a curadoria da exposição Musicais no Cinema, no MIS em São Paulo. Desde 2019 ministra os cursos As Histórias dos Videoclipes e As Histórias dos Videoclipes Queer em instituições como o MIS, o SESC e o B_arco.

FLAVIA GUERRA

Documentarista, curadora e jornalista. Formada em jornalismo pela ECA-USP, tem mestrado em Direção de Documentário e Cinema na Goldsmiths – University of London. Produziu e dirigiu Karl Max Way (premiado no Festival É Tudo Verdade 2010); foi coprodutora e assistente de direção de O Caminhão do Meu Pai (pré-finalista ao Oscar 2015); integrou a equipe de Marcha da Vida, da nomeada ao Oscar Jessica Sanders; roteirizou e narrou a série Brasil Visto do Céu. Foi pesquisadora e roteirista de Em Busca da Cerveja Perfeita (2019), de Heitor Dhalia. É codiretora de Poemaria (www.poemaria.com.br). Atualmente, desenvolve o documentário Notícias Populares – Muito Além da Verdade. É roteirista do longa Soprando Búzios, de João Gabriel. Foi repórter de Cultura de O Estado de S. Paulo por 15 anos, além de colaborar com diversos veículos como Carta Capital, Revista Trip, Revista Continente, Folha de S. Paulo, entre outros. É colunista de cinema da Rádio Band News FM e foi colunista de cinema no matutino Café com Jornal, na Band News TV e no canal Arte 1. No último ano, cobriu os festivais de Cannes, Berlim, Veneza e Sundance para o Canal Brasil. Integrou júris e comissões de curadoria de diversos concursos, editais e festivais, como o Festival do Rio, Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, Festival de Gramado, Festival de Cinema Brasileiro de Miami, Festival de Cinema Latino de Londres, entre outros. Em 2019, integrou a comissão de seleção de longas do Festival de Brasília. É curadora do Feed Dog – Festival Internacional de Documentários de Moda. Ministra o curso Documentário para Cinema e TV no Centro Cultural Barco, em parceria com a produtora Deborah Osborn.

JUP DO BAIRRO

Cantora e compositora, a paulistana Jup do Bairro lançou seu primeiro EP, CORPO SEM JUÍZO, em 2020. Com direção musical de BADSISTA e feats. de Deize Tigrona, Rico Dalasam, Linn da Quebrada e Mulambo, o projeto colocou Jup de vez na mira da música brasileira contemporânea, dando a ela o prêmio de Revelação do Ano pelo Prêmio Multishow e duas indicações no WME. Além da carreira musical, Jup também teve sua versatilidade artística explorada pelo Canal Brasil (Globosat), que produziu duas temporadas do talk-show TransMissão, apresentado por Jup em parceria com Linn da Quebrada.

LOÏC KOUTANA  (L’homme Statue)

Loïc Koutana, o L’homme Statue, é arte por natureza. O cantor, dançarino, modelo, performer e influenciador digital é um imigrante afro-francês nascido em Paris, de família natural do Congo e da Costa do Marfim. Escolheu o Brasil por amor – e é aqui que ele lançou, em novembro de 2021, seu primeiro álbum, “SER”, que passeia pelo techno, funk, R&B, disco, trap – sonoridades que atravessaram o cantor durante sua trajetória artística.

“SER” é um retrato intimista mesmo para quem está habituado a se expor. Com uma carreira baseada em “emprestar seu corpo” dançando para artistas como Elza Soares, Baco Exu do Blues e Mahmundi, L’homme Statue é familiar à nudez; Loïc, nem tanto. Nesse disco, Statue e Loïc se encontram, se reconhecem, se definem.

O resultado é um álbum que parece uma declaração de independência, do “corpo preto viado” que sempre foi definido por outros. Aqui, Statue controla a própria narrativa, transitando do romântico e delicado ao tenso e caótico sem perder a vulnerabilidade. Mais que música, o disco é um manifesto.

LORENNA MONTENEGRO

Crítica de cinema, roteirista, jornalista cultural e produtora de conteúdo. Com mais de 19 anos de atuação na área, é uma Elvira (Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema que possui integrantes de todos os cantos do país) e integra também a Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Cursou Produção Audiovisual na PUCRS e dá aulas no curso de formação Filmworks da AIC (Academia Internacional de Cinema), na modalidade de roteiro. Ministra oficinas, workshops e minicursos sobre crítica, história e estética do cinema/vídeo, além de participar como curadora, júri e palestrante no Festival Cabíria, Mostra Nacional Sesc de Cinema, Festival Internacional de Mulheres, Festival Varilux de Cinema Francês, Mostra de Cinema e Direitos Humanos, Festival Cabíria, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Festival de Cinema de Gramado e Festival Pan-Amazônico Amazônia Doc. Coordena o Festival As Amazonas do Cinema, que teve sua primeira edição realizada em setembro de 2020, promovendo mostras competitivas e encontros entre realizadorxs cis e trans da Amazônia e do mundo.

THEODORO COCHRANE

Theodoro Cochrane é um ator brasileiro, ex-aluno da Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo.Após laboratórios de interpretação com Dirce Helena Carvalho (1998), Theodoro Cochrane cursou o CPT (Centro de Pesquisa Teatral) com Antunes Filho no SESC. Dois anos depois, foi aprovado na EAD (Escola de Arte Dramática- ECA/ USP), onde trabalhou como ator em montagens de Luiz Damasceno, Bete Dorgan, Cristiane Paoli Quito, Regina Galdino, André Garolli e Beth Lopes.

Serviço:

MUBI Festival

4 e 5 de junho

Museu da Imagem e do Som – MIS 

São Paulo

Ingressos: INTI mis-sp.byinti.com

Compartilhe esse texto:

Siga-nos nas redes sociais:

Últimas notícias:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para o topo