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Poster de "No Limite do Amanhã"
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No Limite do Amanhã

Avaliação:
6,5/10

6,5/10

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Crítica | Ficha técnica

A Identidade Bourne (2002), Sr. e Sra. Smith (2005), Jumper (2008)… Doug Limon construía uma respeitada reputação como diretor de filmes de ação quando assumiu No Limite do Amanhã (Live Die Repeat: Edge of Tomorrow), ficção-científica baseada no livro “All You Need Is Kill” de Hiroshi Sakurazaka. Um projeto desafiador, que aposta na repetição do mesmo dia. Uma ideia similar à de Feitiço do Tempo (1993), mas sem o fator cômico para evitar que a recorrência se torne cansativa.

Na trama, a Terra do futuro está sendo invadida uma raça alienígena chamada Mimics. O Major William Cage (Tom Cruise) cuida das relações públicas do exército, mas para sua surpresa precisa ir para a linha de frente na batalha contra os Mimics. Com isso, entra um pouco de comédia no filme, pois aqui o astro Tom Cruise, conhecido por seus papéis heroicos, fica aflito com essa atribuição, pois não tem nenhum treinamento militar. E, de fato, ele não dura muito tempo no campo de combate. Porém, surge o diferencial do enredo: ele acorda no início do mesmo dia. Assim, tem a chance de refazer todos os seus passos. Com esse looping temporal, vai se aperfeiçoando, com a vantagem de saber o que vai acontecer.

Em certo momento, ele conhece a mais eficaz guerreira do exército dos humanos, Rita Vrataski (Emily Blunt), que guarda um segredo. Ela conseguiu se tornar poderosa porque também já ficou presa nesse looping. Agora, já sem esse trunfo, ela treina Cage para que possam juntos derrotar os Mimics, destruindo a fonte de poder deles, o ômega.

Remodelando o feitiço

A fim de evitar que o filme entre num esquema repetitivo demais, a estrutura é bem mais flexível do que na citada comédia de Harold Ramis. No Limite do Amanhã não mostra Cage sempre recomeçando no mesmo ponto e passando por todos os eventos que ele vivenciou antes. O personagem percorre esse caminho, mas o filme faz bem em variar o que mostrar. Muita coisa fica em elipse e, depois que o espectador já entendeu o processo, o filme só mostra os acontecimentos cruciais.

Mas mesmo com todas essas variações, No Limite do Amanhã fica um pouco cansativo. Por se apoiar nessa ideia das repetições, as cenas de confronto ficam em segundo plano e, embora ágeis, não se desenvolvem o suficiente para empolgar o público. De qualquer forma, é uma variação inventiva da ficção científica com ação, pois, para vencer o poderoso inimigo, o herói precisa memorizar e aperfeiçoar cada um dos seus passos, e ainda usar a estratégia para alcançara a vitória. Ou seja, apesar de todos os combates, é a inteligência que fará a diferença.

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Ficha técnica de “No Limite do Amanhã”:

No Limite do Amanhã | Live Die Repeat: Edge of Tomorrow | 2014 | EUA | 113 min | Direção: Doug Liman | Roteiro: Christopher McQuarrie, Jez Butterworth, John-Henry Butterworth | Elenco: Tom Cruise, Emily Blunt, Bill Paxton, Brendan Gleeson, Jonas Armstrong, Tony Way, Kick Gurry, Franz Drameh, Dragomir Mrsic, Charlotte Riley, Noah Taylor.

Distribuição: Warner Bros.

Onde assistir:
Tom Cruise e Emily Blunt com armaduras futuristas
Cena de "No Limite do Amanhã"
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