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O Abutre (filme)
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O Abutre

Avaliação:
10/10

10/10

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Crítica | Ficha técnica

“O Abutre” é o melhor thriller policial dos últimos cinco anos. O protagonista é tão ricamente construído que parece saltar das telas. Muito pela primorosa atuação de Jake Gyllenhaal. Mas, principalmente, pelo roteiro inteligente do também diretor Dan Gilroy, que escreveu “O Legado Bourne” (2012), dirigido por seu irmão Tony Gilroy.

Na trama, o malandro Louis (Jake Gyllenhaal) descobre que pode ganhar dinheiro filmando flagrantes de crimes e acidentes na noite de Los Angeles para vender para a televisão. Então, ele não mede esforços, nem escrúpulos, para conquistar cada vez mais.

No início do filme, a impressão é que Louis é um charmoso malandro no estilo Han Solo, vivendo de furtos e roubos. Porém, à medida que ele parte com tudo para fazer dinheiro vendendo vídeos para uma emissora de televisão, conhecemos melhor o que está por trás do personagem. Esperto, ele assiste a vídeos online de negócios e passa e incorporar as frases feitas para administrar sua empreitada.

Táticas perversas

As perversas táticas de Louis incluem movimentar um cadáver em um acidente para conseguir um melhor ângulo, chantagear a produtora de TV que compra seus vídeos, bem como invadir cenas de crime investigadas pela polícia. Além disso, ele destrói literalmente a concorrência, e mente muito.

Aliás, nem mesmo seu parceiro de trabalho, um jovem que Louis contrata para ser seu auxiliar, escapa a suas atrocidades.

De fato, é um personagem detestável, mas carismático. Apesar de odioso, ele provoca no espectador a vontade de ver mais, sentindo algo similar ao que vivencia a produtora Nina (Rene Russo).

Por outro lado, a cidade de Los Angeles ganha posição de coprotagonista no filme. Ou seja, com papel fundamental no comportamento não só de Louis, mas de todos que convivem ao seu redor, principalmente para veicular esse tipo de notícia.

Por fim, considerando esse trabalho em “O Abutre”, vale a pena acompanhar a carreira de Dan Gilroy. Seus próximos passos são o roteiro de “Stan Lee’s Annihilator “ (anunciado para 2015, mas ainda sem data confirmada) e  “Kong: Skull Island” (prometido para 2017). Mas, que tal voltar à direção também?


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