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O Raio Verde (filme)
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O Raio Verde

Avaliação:
6/10

6/10

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Crítica | Ficha técnica

No filme O Raio Verde, Éric Rohmer apresenta o sofrimento de uma personagem que se sente deslocada da época em que vive.

No início, Delphine não sabe o que fazer quando sua amiga cancela a viagem que tinham planejado juntas. O Raio Verde conta, então, o que vai surgindo dia após dia antes e durante as suas férias. Logo seus amigos acabam conseguindo algumas alternativas. Então, ela passa uns dias numa praia, outros na montanha, alguns em Paris, outros em uma nova praia… mas nada a satisfaz. Nesse sentido, ela sempre se sente solitária, à procura de um substituto para seu ex-noivo.

Essencialmente, o filme caracteriza Delphine como uma pessoa que não se adapta aos tempos em que vive. Seus ideais românticos afastam a ideia do sexo casual, ela foge dos galanteadores que querem, segundo ela, apenas levá-la para a cama. E esse mesmo pensamento a leva também a não consumir carne, pois considera uma violência com os animais. Além disso, seu romantismo reflete também uma tendência a acreditar piamente na sorte, e vê significados nas cartas que encontra por acaso e na visão de um raro raio verde.

Raios verdes são os fenômenos óticos raros que podem ser vistos no último raio do sol ao se por. Delphine toma conhecimento deles enquanto houve uma conversa. A cena é longa, como os outros momentos em que o bate-papo natural aparece em primeiro plano no filme. Mais do que o seu enredo previsível e simples, são essas conversas que se destacam, e que são essenciais para compreendermos a personagem principal. E, acima de tudo, observamos hoje, passados vários anos, como era a época em que o filme foi realizado, em meados dos anos 1980.


Onde assistir:
O Raio Verde (filme)
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