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Paraíso (filme)
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Paraíso

Avaliação:
6/10

6/10

Crítica | Ficha técnica

O documentário Paraíso capta os derradeiros momentos da confraternização fraterna entre idosos nos jardins do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro. O diretor Sérgio Tréfaut, do filme Raiva (2018), registrava os encontros musicais que aconteciam frequentemente naquele local, quando a pandemia da covid-19 interrompeu esse saudável costume.

O filme é composto de algumas apresentações desses artistas anônimos, para uma improvisada plateia sentada em cadeiras de plástico. Preserva-se a performance deles mostrando sempre uma música completa, exclusivamente de antigas músicas brasileiras. Nesse sentido, a obra valoriza a cultura do país na sua forma mais popular, aquela tocada em lugares públicos.

Por outro lado, Paraíso busca a empatia do público por esses senhores e senhoras. Para isso, o filme acompanha alguns deles até as suas residências, para mostrar um pouco de seus cotidianos. Além disso, também coleta alguns depoimentos, que evidenciam a importância desses encontros para a saúde mental deles. Afinal, nessas reuniões a música os coloca em lugar de destaque, sem contar que ainda facilita a criação de novos laços de amizade. E, o filme destaca, através de imagens e depoimentos o quanto eles dependem desses momentos de alegria em suas muitas vezes solitárias vidas.

Enfim, esse retrato carinhoso ganha um tom dramático. Após conquistar a empatia do espectador, Paraíso relata na cartela final que o diretor não pôde dar continuidade a esses registros por causa da pandemia. E, o que é ainda mais triste, a covid-19 já tinha vitimizado alguns desses personagens que foram apresentados.  

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Ficha técnica:

Paraíso (Paradise) 2021. Portugal/Brasil/França. 74 min. Direção: Sérgio Tréfaut.

Onde assistir:
Paraíso (filme)
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