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Planeta Proibido (filme)
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Planeta Proibido

Avaliação:
10/10

10/10

Crítica | Ficha técnica

Esse clássico da ficção científica virou referência para filmes posteriores do gênero, que nasceu no cinema naquela década de 1950. Com produção caprichada em Cinemascope, “Planeta Proibido” apresentou um ícone pop, o robô Robby, como atração, mas reservava conceitos inteligentes para quem desejasse se aprofundar nas suas nuances psicológicas.

No ano 2200, a tripulação da nave liderada pelo Comandante J.J. Adams ruma para Altair IV em busca sobreviventes de uma missão anterior de vinte anos atrás. Então, descobrem Dr. Mobius, o único sobrevivente, que habita o planeta do título acompanhado somente de sua jovem filha Altaira, a quem sua falecida esposa deu à luz no local. Adams, aos poucos, descobre o motivo da resistência do Dr. Mobius em voltar para a Terra. A raça que habitava o planeta, chamada de Krell, que se encontra extinta há anos, deixou tecnologia inimaginavelmente avançada em funcionamento e o cientista deseja conhecê-la cada vez mais.

Contudo, o mesmo mal que dizimou os Krells agora ameaça os terráqueos. A brilhante história de “Planeta Proibido” revela como o subconsciente e o Id originam os terríveis monstros. E vários elementos giram ao redor dessa teoria. Por exemplo, os minivestidos que Altaira (Anne Francis) veste, pelo menos nesta ficção científica (não se pode afirmar o mesmo sobre os típicos filmes B do gênero) não são meramente apelativos, eles estão conectados ao efeito que a beldade provoca nos trinta homens que vieram ao planeta após um ano viajando no espaço.

Curiosidades

A imaginação dos técnicos que trabalharam no filme conseguiu suplantar os limites tecnológicos da época. Os efeitos visuais das naves voando, dos tiros a laser são aceitáveis. Porém, a solução para o(s) monstro(s) que ataca(m) os homens é genial. Primeiro, evitam mostrá-lo(s), dando-lhe(s) a invisibilidade como característica. Para isso, câmera subjetiva e outros recursos valorizam essa opção. Os ruídos aplicados ajudam a construir o terror das cenas. Por fim, a revelação da figura do monstro envolve recursos de animação sobre a película, desenhando uma aparência diabólica para a criatura.

Por outro lado, a direção de arte consegue mostrar o estágio evolutivo dos Krells através de máquinas e equipamentos com estilo modernoso. “Planeta Probibido” ousa até mostrar um holograma na tela, uma das referências repetidas anos depois em “Guerra nas Estrelas” (Star Wars, 1977). Mas ainda há outras, como o poço com fundo infinito (como o que o personagem Obi-Wan Kenobi enfrentou). Até mesmo o trailer do filme influenciou, introduzindo as legendas deitadas que avançam para o espaço.

Concluindo, um outro aspecto, este incidental, é o nome do personagem J.J. Adams, vivido por um jovem Leslie Nielsen, o ator de “Apertem os Cintos… o Piloto Sumiu” (Airplane!, 1980 ), muito semelhante a J.J. Abrams, diretor de “Star Wars: O Despertar da Força” (Star Wars: The Force Awakens, 2015).


Ficha técnica:

Planeta Proibido (Forbidden Planet, 1956) 98 min. Dir: Fred McLeod Wilcox. Rot: Cyril Hume. Com Walter Pidgeon, Leslie Nielsen, Anne Francis, Warren Stevens, Jack Kelly, Richard Anderson, Earl Holliman, Robby the Robot, George Wallace, Robert Dix, Jimmy Thompson, James Drury, Les Tremayne.

Assista: trailer de Planeta Proibido

Onde assistir:
Planeta Proibido (filme)
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