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Resident Evil - Bem-vindo a Raccoon City (filme)
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Resident Evil – Bem-vindo a Raccoon City

Avaliação:
6/10

6/10

Crítica | Ficha técnica

Resident Evil – Bem-vindo a Raccoon City (Resident Evil: Welcome to Raccoon City) é o sétimo filme da franquia, o primeiro sem a atriz Milla Jovovich. E como Resident Evil 6: O Capítulo Final (Resident Evil: The Final Chapter, 2017) encerrou um ciclo, este novo longa investe numa prequel. Nela, se revelam as origens do mal na cidade de Raccoon City, antiga sede da Umbrella Corp.

Kaya Scodelario agora encarna o papel da protagonista feminina forte, como era a Alice de Milla Jojovich. Ela é Claire Redfield, uma antiga órfã de Raccoon City que fugiu e agora retorna para salvar o seu irmão Chris (Robbie Amell), após receber uma denúncia anônima das atrocidades praticadas pela Umbrella Corp no local. Mas ela chega em 30 de setembro de 1998, a fatídica data em que a cidade será dizimada para evitar que a contaminação se alastre. A trama se desenrola durante essa última noite, quando Claire, Chris e seus colegas da delegacia tentam encontrar uma forma de escapar das criaturas oriundas das experiências da Umbrella antes que tudo exploda. Em paralelo, conhecemos a infância de Claire no orfanato.

Terror em destaque

O prólogo de Resident Evil – Bem-vindo a Raccoon City se passa justamente no orfanato com a Claire ainda criança. Em formato estritamente de terror, Claire tem contato com uma misteriosa menina deformada. O trecho traz muitos jump scares, visão subjetiva, escadarias mal iluminadas, e uma casa que parece mansão mal-assombrada. Assim, o terror continua comandando o tom do filme durante sua primeira metade, quando os monstros atacam como zumbis, ainda não completamente visíveis. Então, só quando o enredo começa a revelar as experiências e os personagens chegam ao laboratório entra uma pegada sci-fi, que sempre fez parte da franquia. Já a aproximação com o game se torna evidente quando um grupo entra na Mansão Spencer, e os zumbis podem estar em qualquer canto do recinto.

Assim, o filme parte do terror e caminha para a ficção-científica, chegando à conclusão investindo mais na ação. O terror funciona melhor, e conforme a história avança, as criaturas se tornam menos assustadoras. Aliás, o último monstro beira proporções exageradas e, apesar de bem construído, não consegue impactar.

O inglês Johannes Roberts, responsável pelo roteiro e pela direção, se especializou em filmes de suspense e terror numa carreira que se iniciou em 2002. No Brasil, seus longas mais conhecidos são sobre tubarões: Medo Profundo (47 Meters Down, 2017) e Medo Profundo: O Segundo Ataque (47 Meters Down: Uncaged, 2019). Mas Resident Evil – Bem-vindo a Raccoon City não é meramente um filme de terror e, se funciona bem na primeira metade, cai quando outros elementos (sci-fi e ação) entram na trama.

É fã de Resident Evil? Então, leia também sobre a nova série da Netflix aqui!

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Ficha técnica:

Resident Evil – Bem-vindo a Raccoon City | Resident Evil: Welcome to Raccoon City | 2021 | Alemanha, Canadá, EUA | 107 min | Direção e roteiro: Johannes Roberts | Elenco: Kaya Scodelario, Robbie Amell, Hannah John-Kamen, Neal McDonough, Tom Hopper, Avan Jogia, Avaah Blackwell, Donal Logue.

Distribuição: Sony.

Trailer:
Onde assistir:
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