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Poster de "Terrifier 3"
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Terrifier 3

Avaliação:
8/10

8/10

Crítica | Ficha técnica

O sucesso não estragou Damien Leone, o criador do serial killer slasher Art the Clown. Esse personagem surgiu num curta e num filme de antologias, antes de dar início a essa série de longas que começou em 2016 e que agora chega ao terceiro lançamento com fôlego para se tornar uma franquia como as de Jason Voorhees, Ghostface, Michael Myers, Freedy Krueger e outros. O fato de alcançar agora um público maior não afetou Leone. Pelo contrário, Terrifier 3 traz um Art mais brutal ainda.

Para não descolar demais dos filmes anteriores, principalmente o de 2016, que era um filme muito B mesmo, essa terceira investida começa com uma imagem granulada. Efeito que, ademais, remete à época de ouro dos slashers, os anos 70 e 80. O prólogo, além disso, pega carona nos vários filmes de terror natalinos, talvez para mostrar que o banho de sangue aqui exponencia a violência.

Para trazer o Art de volta, o enredo toma uma liberdade que outros serial killers do cinema já usaram. A explicação para seu retorno está no sobrenatural. Portanto, agora o caminho fica livre para quantas continuações o público sustentar.

Art do além

No enredo de Terrifier 3, Art persegue os irmãos sobreviventes do filme anterior, Sienna (Lauren LaVera) e Jonathan (Elliott Fullam). Sienna acaba de sair de uma instituição psiquiátrica, onde ficou por cinco anos em tratamento pós-traumático. E Jonathan mora nas acomodações para estudantes na faculdade que frequenta. A trama adia o encontro deles com Art até a parte final. Enquanto isso, o palhaço assassino espalha o terror pela cidade pequena onde Sienna agora está.

A principal característica de Art (o charme dele?), o fato de ele ser mudo e parecer um mímico, continua forte. Dessa forma, ele faz jus à sua fantasia e age como um palhaço. Por exemplo, comendo os biscoitos que a família que ele assassinou deixou para o Papai Noel, ou lavando os pratos da mesma casa após o massacre. Outra peculiaridade dele, polêmica para os fãs de outros slashers, é o uso de armas de fogo, artifício que os serial killers do gênero não utilizam. Damien dá de ombros a essa crítica, e ainda permite que Art detone uma bomba dentro de um shopping.

Extremo

Em relação à violência extrema, destaca-se a ideia muito louca de um lançador de hidrogênio, que Art emprega para torturar suas vítimas. O seu sadismo atinge o ponto máximo quando ele trucida o namorado de Mia (Alexa Blair), a podcaster, tal qual uma versão masculina da chocante cena do primeiro filme em que ele serra uma mulher verticalmente começando pelas partes íntimas. Nem precisa dizer que esse tipo de terror não é para qualquer um. No entanto, vale salientar que há um cuidado com crianças pequenas. Não que elas necessariamente sobrevivam, mas suas mortes ficam fora da tela.

Por fim, a conclusão surpreende como uma longa sequência de ação. Bem dirigido, o combate final entre Art e sua companheira do além contra Sienna e Jonathan empolga. E, termina com um gancho para uma sequência que virá conforme os resultados de bilheteria de Terrifier 3.   

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Ficha técnica:  

Terrifier 3 | 2024 | 125 min. | EUA | Direção: Damien Leone | Roteiro: Damien Leone | Elenco: Lauren LaVera, David Howard Thornton, Antonella Rose, Elliott Fullam, Samantha Scaffidi, Margaret Anne Florence, Bryce Johnson, Alexa Blair Robertson, Mason Mecartea, Krsy Fox, Clint Howard.

Distribuição: Diamond Films.

Trailer:

Onde assistir:
Cena de "Terrifier 3"
Cena de "Terrifier 3"
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